sábado, 5 de maio de 2012

O tempo passa, o tempo voa mas ninguém muda mesmo. O Almanaque vai criticar o Japão e os japoneses.Isto já deu em guerra...


A notícia está hoje - dia 5 de maio de 2012 - em todos os jornais do mundo.

Os japoneses fecharam a última das mais de 50 usinas nucleares que geram 30% da energia elétrica de sua ilha.

As suas autoridades com aquela mesma cara séria que informaram aos poucos que a Usina de Fukushima tinha sido destruida pelo terremoto e pelo tsunâmi disseram desta vez que as usinas fechadas só voltariam a funcionar quando pudessem comprovar a segurança de suas instalações...

Uma das implicâncias politicamente incorretas deste almanaque são as burrices tonitroantes de quem quer que seja.

Chegou a existir - com intenção de se tornar mais arivo - um blog deste "grupo editorial" chamado Tabus Nunca Mais, só para denunciar babaquices históricas ou ocasionais.

No caso de hoje no Japão, sem nenhum respeito às autoridades japonesas, vou criticar e vou buscar conceitos passados que podem ser vistos aqui como preconceitos ...e devem ser mesmo.

Lá vai: as grandes qualidades que todos atribuímos aos nipônicos são deles, foram deles e continuarão a ser deles por todos os séculos.

Foram estas qualidades - sua disciplina, o seu respeito pelas forças da natureza (é até parte de sua religião), aos valores humanos mais profundos com as suas manifestações de apreço pelos samurais, como exemplo, causam inveja a todos os povos da Terra.

Agora vem o "veja bem!" , a indicação que pode haver uma outra leitura das qualidades de nossos irmãos orientais.

Vocês lembram que em 1942 este belo povo educado se juntou patrioticamente para atacar meio de surpresa (há dúvidas razoáveis em relação à surpresa da movimentação de sua esquadra) Pearl Harbor, matando milhares de pessoas (umas duas mil ) e afundando alguns navios de guerra.

E colocando oficialmente os EUA na Guerra.

Os atacantes em aviões com, metralhadoras e bombas gtitavam banzai em seus rádios. Banzai é uma palavra que quer dizer 10 000 anos. Os 10 000 anos são os votos dos guerreiros para que o imperador viva 10 000 anos. O imperador japones, na tradiçao religiosa de seu povo, é descendente direto do sol. Do sol mesmo. Sem intermediários.

Banzai é portanto muito mais do que um rugido de guerra. É uma oração mais intensa do que qualquer outra que se possa imaginar.

Os mesmos japoneses, sob a forma de soldados de infantaria, receberam ordens de não se entregarem aos inimigos nos territórios que ocupavasm no Pacífico.

Obedientes tiveram de ser trucidados em batalhas terríveis da Segunda Guerra Mundial em lugares como Saipan e Ivo Jima de que tenho slides duros de serem vistos mesmo que apenas por curiosidade.

E os pilotos kamikaze? Os jovens eram levados a aprender a voar, mas não deviam dar muita atenção a como aprender a pousar com segurança.

Ungidos pela disciplina de seu povo e da dedicação a seu imperador enrolavam na cabeça uma faixa com o sol nascente e mergulhavam os seus caças Mitsubishi - Zero - com um bomba para assim aumentar as chances militares de afundar navios inimigos mesmo com a certeza de que seriam feitos em pedaços independente se erassem ou acertassem os seus alvos.

Este tipo de dedicação ao imperador e à pátria não existiu até agora em nenhum outro povo.

Para terminar esta minha argumentação prévia contra a atitude de fechar - mesmo que provisoriamente as suas usinas nucleares - vamos às bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki.

As bombas eram de 10 megatons - equivalentes em poder de destruiçao a 10 mil bombas "normais" de TNT. Foi lançada uma em Hiroshima, cidade plana com casas de madeira e alguns edifícios de concreto, matando na hora 100 mil pessoas ou um número próximo.

O imperador e as pessoa pensantes do Japão estavam ansiosos para ter um motivo de não sacrificar a população toda do país, pedindo que todos lutassem até o o último hommm, a última mulher e a última criança contra os inimigos cujo poder de fogo já era entendido em 1945 como irresistível.

À pergunta se queriam render-se depois de Hiroshima a resposta foi o silêncio.

Então foi lançada a segunda bomba em Nagasaki, cidade com morros que amenizaram os efeitos da explosão. Em que naturalmente milhares de outras pessoas foram também mortas, embora não tantas como em Hiroshima.

Aí os senhores da guerra concordaram na rendição, que segundo as informações do editor deste Almanaque não incluia no texto em japonês a expressão de "rendição incondicinal" que o mundo reconheceu quando o documento foi assinado no tombadilho do couraçado "Missouri".

Lá, onde foi feita uma placa que vi quando o navio veio ao Brasil, os japoneses disseram que "concordavam incondicionalmente em cessarem a guerra".

Ao pé da letra não houve rendição incondicional, embora vários generais cometessem o hara kiri nos dias seguintes.

Toda a grande riqueza japonesa conquistada por seu povo e seus dirigentes depois da guerra foi movida a energia nuclear produzida pelos mesmos átomos de urânio que explodiram as suas duas cidades - e na ilha foram construidas mais de 50 centrais nucleares.

O caso de Fukushima com toda a sua dramaticidade está em absoluta sintonia com este perfil pssicológico (pre) conceituoso do Japãpo.

Uma usina que deve ter sido inaugurada com gritos de banzai, dsdos em altavoz ou imaginados por seus construtores , foi para o vinagre alguns anos depois como ocorreu com aa forças que atacaram Pearl Harbor.

Claro que a ameaça de terremotos está erm TODOS os cálculos de TODAS as obras de engenharia do Japão, da casa de cachorro às usinas nucleares. O efeito de um tsunami, porém, não não estava devidamente calculado. E a usina tornou radioativo um raio de 30 km em torno de Fukushima.

Solução quase imediata: fechar as usinas para rechecar os seus projetos de segurança.

Solução mais permanente: fechar TODAS as usinas psra só voltar a torná-las operacionais depois da explosão da segunda bomba de Nagasaki em linguagem simbólica.

As autoridades alertaram o povo de que poderá faltar energia no verão, por falta de usinas, da mesma forma que recomendou aos soldados combaterem até a morte deles mesmos em Saipan e Ivo Jima e aparentemente o povo aplaudiu, como aplaudiu o ataque a Pearl Hasrbor.

Esta possível falta de energia no vrão não vai ser "apenas" um problema dos japoneses distantes. Vai ser um problema global como já foram globais as consequências danosas da tragédia em Fukushima.

O desdobramento deste fechamento de usinas nucleares será ainda maior se este "bom exemplo" nipônico for globalizado.

O Mainardi no Manhattan Connection lembrou que os italianos há uns 20 anos fecharam as suas usinas nucleares com medo de um acidente como o de Chernobil.

E com a mesma eficiência burra que o marido enganado retira do sofá da sala para "impedir" o furor sexual de sua fogosa mulher está agora comprando energia elétrica da França que pode produzi-la em suas próprias centenas de usinas nucleares...

Vamos parar com esta imbecilidade politicamente correta. Quando você risca um fósforo pode queimar as mãos. Ou a casa.

Mas, o probglema não é do fósforo. Da mesma forma que o problema dos acidentes automobilísticos não é do carro. É de quem os dirige.

Como é possível que num tempo de máximo acesso às informações uma insanidade como a dos japoneses exista e seja festejada por eles e pelo resto do mundo?

Banzai!


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