quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Para pensar um pouco mais como esta história de campos está afetando sua vida AGORA



É assustador pensar como nós que nos achamos donos da Terra dependemos dos campos que a cercam todo o tempo


Quando se faz um exame de paternidade pelo DNA qualquer célula da pessoa investigada serve.

Pode ser o miolo de um osso, a saliva deixada numa xícara, um pedacinho de tecido do coração. Em qualquer lugar de um corpo humano, não interessa quê parte seja, o DNA é rigorosamente igual ao retirado em qualquer outra parte do mesmo corpo.

Nós, em função de nosso DNA temos certas vantagens fisiológicas.

Se nos cortamos, e deixamos fechar a ferida,e em alguns dias o corte cicatriza e se você tiver sorte um ano depois não haverá no local nem a marca do corte.

Há nesta historinha a narração de um milagre que por ser compartilhado por todo mundo, todos os dias, ninguém dá bola.

Quer ver?


A recuperação do corte se faz com uma “ordem” interna para que novas células da parte do corpo cortada se formem na ferida e reconstruam o que existia antes exatamente como as células que foram cortadas.

Se o corte foi num dedo as células recuperadas são as do dedo. Uma impressão digital – única para todos nós – irá se refazer como era antes do corte.

Ali não se irão juntar, por exemplo, células do olho, ou do ouvido, ou do fígado. A recuperação será com células do dedo, com a precisão que nenhum cirurgião plástico poderia conseguir.

A recuperação vem de dentro gerada por nosso campo que não vemos, mas suspeitamos que exista.

Assim como ocorre com um lagarto que tenha perdido o rabo. Se deixarmos o lagarto em paz, em poucas semanas um rabo novo, igualzinho ao que ele perdeu, estará no lugar.

O comando da nossa cicatrização e o comando para nascer um novo rabo no lagarto é o mesmo: campos de força melhor explorados nos próximos parágrafos.

Convido você para sairmos destes aspectos zoológicos , vamos a uma área sobre-humana.

Vivemos na Terra de que todos somos dependentes em tudo. Nos assustamos ocasionalmente com os “ humores “ de nosso planeta e é sobre estes humores que vamos especular um pouco...

Apanhe uma bússola de camelô de 3 reais e a coloque diante de você.

Se achar que a bússola de camelô é incompatível com a sua sofisticação tecnológica use uma bússola eletrônica de 1000 reais que poderia estar instalada no painel do mais luxuoso iate.

Ponha uma ao lado da outra e você será informado que o norte em ambas fica exatamente na mesma direção.

Atenção: o lugar do norte apontado pela bússola NÃO É o lugar onde fica o Polo Norte.

As bússolas indicam o polo norte MAGNÉTICO.

Um ponto que tem-se deslocado ao longo dos anos, na base de 10 quilômetros por ano em direção à Sibéria e ultimamente na base 40 quilômetros por ano.

Por isto as cartas náuticas têm a indicação destes deslocamentos para que os navios não se dirijam para lugares imprecisos . Embora estes deslocamentos de 10 quilômetros não mudem muita coisa a ignorância de sua existência tornaria toda a navegação imprecisa.

Com o GPS no carro localizando até a estradinha que nem está no mapa ou com o GPS instalado num petroleiro esta questão do norte magnético se tornou cada vez menos importante.

Mas – quem sabe? – esta história possa ser infinitamente mais importante do que imaginamos...

A força que promove e promoveu o sucesso da bússola desde que os chineses a inventaram está na capacidade de alinhar a agulha com o campo magnético da terra.

Mergulhe no mais profundo túnel de uma mina, puxe a sua bússola do bolso e ela sem se perturbar vai informar onde está o norte da sala escura em que você se meteu.

A Terra é um bolão de lava incandescente cheia de ferro em estado líquido que nos permite viver na sua superfície pois ao longo de uns bilhões de anos esfriou e se tornou rija, fértil em muitos lugares.

Há lugares onde você, mesmo sendo completamente alienado destes aspectos terrestres , em que vulcões soltam fumaça e tornam a vida impossível em suas encostas.

De vez em quando explodem destruindo tudo a sua volta.

É bom lembrar que se você com todo o empenho e dinheiro que possa arrecadar dedicar-se a cavar o chão aos seus pés onde você esteja (na praia de Copacabana, por exemplo) , quando chegar a uns 40 quilômetros de profundidade estará mergulhado em lava vulcânica como já vimos em uma porção de filmes sobre erupções apavorantes.

No Brasil não temos um único vulcão ativo nem registro de terremotos provocados pelo deslocamento de placas da terra sobre este mar de lavas que está por baixo de nossos pés.

O fato de não haver nem vulcões nem terremotos no Brasil não quer dizer que não temos um problema abaixo de nossos pés, não é?

Todo este recheio sob a forma de lava da Terra produz o campo magnético que é detetado pela agulha da bússola e aponta o polo norte magnético.

Mas nem sempre foi assim.


Há 780 000 anos, se você e as suas bússolas estivessem por aqui iria levar um susto quando fosse procurar o norte: a bússola estaria apontando para o Sul.

Você estaria testemunhando a inversão de Brunhes–Matuyama, a última inversão dos polos , um episódio que tempos em tempos ocorre na Terra.

Esta inversão dos polos tem ocorrido centenas de vezes na história do planeta.

Nós só sabemos que ocorreram através de indícios no alinhamento magnético existente nas rochas formadas quando as inversões dos polos ocorreram .

Como sabemos as idades das rochas e de suas mutações podemos dizer com absoluta precisão que os polos estão cansados de mudar de lado.

Como há 780 000 anos não havia raça humana inteligente, Ou mais inteligente, os nossos antepassados talvez não tenham percebido a inversão dos polos.

Mas, talvez tenham passado por mutações que também foram incapazes de entender.

O nosso escudo magnético que é demonstrado pela existência do polo norte apontado pela bússola também tem um superpoder: impede que os raios cósmicos intensos como radiação de aparelhos de raio x descontrolados atinjam a superfície da terra como os raios de luz do sol atingem todos os dias.

Como já existiam hominídeos há 780 000 anos e nós ficamos aqui para contar estas histórias é pouco provável que no período de inversão de polos a Terra desprotegida de seu escudo magnético vá permitir a liquidação da vida por excesso de radiação enquanto os polos ficam indefinidos.

A proximidade da inversão, com as medições do campo magnético perdendo a sua potência vai tocar um grande terror.

Se hoje já há pessoas apavoradas com o buraco na camada de ozônio imagine se perdermos o grande campo magnético que impede o bombardeio contínuo de raios cósmicos sobre a Terra?

Deveríamos buscar refúgio na caverna mais profunda e ficarmos por lá por algumas centenas de anos até obtermos um novo campo magnético em torno da Terra.

Grande pavor, causado não por algum objeto, alguma matéria, algum extraterrestre.

Todo este descontrole em função de um campo magnético que decidiu mudar de lado, sem que até hoje, se possa definir um motivo justo para isto.

Esta mudança do polo magnético já foi identificada há pelo menos 200 anos e ao longo destes anos nenhum cientista concluiu porque esta mudança estaria ocorrendo.

Daí o papel importante – vital – de entendermos um pouco mais esta questão de campos.

Somos prisioneiros e somos consequência dos campos mais diversos na Terra, mas entendemos muito pouco sobre eles.

Os chineses que estudam a terra com afinco há milhares de anos têm especialistas na análise dos pontos de força da terra.

Vindos de séculos de conhecimento que dificilmente pode ser considerado científico eles atribuem os problemas na superfície da Terra à ação dos dragões.

São fascinados pelos dragões, bicho que soltava fogo pelas ventas e estão em todos os lugares exigindo muito respeito das demais espécies.

Vi em Hong Kong um grande edifício residencial na Península, sua área mais nobre e mais cara, com uma grande janela de uns 6 andares de altura transpassando toda a largura do prédio para permitir que os dragões residentes nos morros por trás dele pudessem ver e acessar as águas da baía abaixo sem a obstrução danosa da construção humana.

Curiosidade chinesa?


Vá ser curioso gastando menos dinheiro.

Os apartamentos ali construídos são os mais caros da China (comprados em sua maioria pelos novos milionários e bilionários da antiga China) cuja ausência em tantos andares reduziu bastante a área construída .

O dinheiro não recebido por aqueles metros quadrados foi largamente recuperado pelos que tinham a certeza de estarem em paz com os dragões e as forças não vistas das energias da Terra.

O que fazer?


Preste mais atenção a tudo.

Há pessoas que aparentemente sugam as nossas energias com a sua simples presença.

Procure evita-las ou procure neutralizá-las.

Como? Não tenho a menor ideia.

Mas há muita gente buscando isto através de meditação, harmonização por imposição das mãos, atitude mental positiva, amor a seus próximos, atenção aos pequenos detalhes.

A mudança dos polos de lugar pode levar mais uns 100 000 anos e não teremos tempo nosso para chegar lá.

Mas, just in case, haja como se a mudança do campo fosse amanhã.

A vida, tenho a certeza , será muito mais divertida.




Aqui está uma visualização do quie será a próxima inversão dos polos




Ao criar - ou aprovar - material de marketing direto pense sempre em quem vai lê-lo. NÃO EM VOCÊ!

Há a piada do cara que era absolutamente apaixonado por si próprio. Ele se achava o máximo, achava que tinha o maior estilo, considerava as suas ideias as mais brilhantes e agia coerentemente em relação a isto tudo.

Numa ocasião, depois de falar sem parar com uma bela amiga que já se revelava chateada com todos aquela conversa em que o gabola não parava um minuto para falar de si mesmo, o cara teve uma percepção e parou a sua fala.

- Já falei muito de mim... Agora é a sua vez . O que você acha de mim?

É uma sacanagem que poderia ser aplicada a muita gente conhecida, não é?

O pior é que debaixo das primeiras camadas do bom comportamento social o autoreferente vai mostrar a sua cara.

Não existe pessoa no mundo mais amada por qualquer pessoa do que a própria pessoa mesmo. E esta realidade leva a todas as boas sacadas na comunicação do marketing direto como leva também a todas as grandes bobagens do marketing direto.

A REGRA SIMPLES DO NÓS X VOCÊ

Do mesmo modo que nos irritamos quando a pessoa que fala conosco se revela absolutamente centrada em si própria, nem pergunta se eu estou bem, a mesma reação irá ocorrer numa peça de comunicação em especial naquelas criadas para conquistar a adesão, ou o investimento, ou a simpatia de quem a recebe.

Apresentamos a você o produto xyz que nossos especialistas com xxs anos de experiência e y prêmios internacionais criaram para resolver tal problema.

Muito melhor do que isto é a fórmula gozativa do pessoal do Casseta e Planeta;

- Os seus problemas acabaram !

O tempo e a atenção que será dada aquela comunicação (on line, off line, ao vivo...) está sendo trocado pela expectativa da vantagem que será obtida ao longo do envolvimento com ela.

Não estou falando da leitura. Estou falando em envolvimento algo que vai muito além da leitura.

Tudo o que deverá ser visto pelo alvo de nossa comunicação deve contribuir para demonstrar das maneiras mais diversas e sutis que está valendo a pena prestar atenção ao que aquela mensagem vai me trazer.

(Continua em novo post.)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O desafio de transformar os melhores alunos nos melhores profissionais...








Meus caminhos pelo Mundo eu mesmo faço...
Gilberto Gil







O Homem é a Medida de Todas as Coisas...

Protágoras, um pouco antes

Eu desde 1974 dou aulas. Fiz isto com prazer, à convite dos que queriam saber o que eu fazia, E me sentia muito bem fazendo aquilo. Afinal era um reconhecimento de alguém do valor das coisas que fazia como profissional.

O resultado deste esforço são milhares de ex-alunos em centenas de lugares.

Na verdade, não comecei como "professor", embora fosse chamado de professor pelos que assistiam as minhas aulas.

Sempre fui um profissional de mercado, dedicado a escrever e criar com o objetivo de convencer os que deparassem com aquela "criação" a fazer alguma coisa.

Não dei aulas continuamente, nem nas mesmas instituições, nem para os mesmos alunos.

Dei aulas para alunos na graduação, para alunos no MBA para participantes de seminários e conferências e hoje tenho uma visão mais clara dos efeitos de minhas aulas na vida dos alunos.

Será que eles obtiveram algum conhecimento que valesse o seu investimento nas salas de aula de minhas matérias?

Será que as minhas "verdades" repetidas nestas décadas permanecem no prazo de validade até hoje?

E para mim, diretamente: Será que os meus melhores alunos se tornaram os melhores profissionais? Teria sido este o objetivo deles ao cursarem as minhas matérias?

Aqui vai a minha resposta que só poderia ser dada após a passagem de muitas decadas:

Meu caminho pelo mundo eu mesmo faço,
a Bahia é que me deu
Régua e Compasso.


Quando mais pensava no que passei ou no que inspirei os alunos mais meus neurônios me faziam ouvir os versos de Gilberto Gil.

A solução - o sucesso - sempre será o trabalho individual, pessoal , íntimo de cada um ou cada uma.

Mas, a Bahia tem de existir para dar a todos a régua e compasso.


Atenção: a régua e o compasso podem ser usados magnificamente pelos alunos enquanto alunos, mas só provarão o seu valor na hora do eu mesmo faço.


Tanto esforço, tanto tempo dando aula para concluir com um versinho de Gilberto Gil!

Para mim já bastava, mas ao escrever este texto me veio à cabeça uma afirmação mais antiga que continua tão verdadeira hoje quanto quando foi formulada:

O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são."


Protágoras, um filósofo sofista é o descobridor deste conceito.

Se todos os fatos só são fatos se observados e registrados pelos homens é evidente que o homem tem de ser a medida de todas as coisas.

O bom profissional tende a ser descendente direto do bom aluno.

Mas, há um número infinito de bons profissionais que não passaram pelas escolas formais e um número infinitamente maior de alunos (bons e maus) que não se tornaram nem profissionais, nem muito menos bons profissionais.

Tudo isto, junto e separado, me leva sempre a pensar sobre a responsabilidade de ensinar e inspirar alunos. Sei que não posso ser as fonte de todos os conhecimentos que precisam ter, mas me esforço ao máximo para que tudo o que lhes passo seja bom para os alunos e não possa ser recusado pelos bons profissionais em qualquer ocasião.