terça-feira, 29 de maio de 2012

O segredo da celebridade do Neymar - Heliar

Cria fama e deita na cama, era uma sabedoria condensada da turma que opinava sobre os outros antes de nossos tempos interativos.

O interessante neste mergulho no passado das celebridades é que quem tinha fama. deitava apenas na fama da sua atividade básica. A fama não abrangia outras áreas.


Uma foto do Einstein com a língua de fora foi usada em milhares de anúncios d marcas desejosas de demonstrar o seu desrespeito às convenções.

Ele não foi convidado para pousar para a foto para favorecer à marca A ou B.

A fama mais instantanea de hoje tanto pode levar alguma pessoa a um "altar" de adoração, pelo papel destacado numa novela - o que é rápído e efêmero como são as novelas, quanto por atitudes diárias e metafóricas no exercício de suas profissões. Cujo prazo de validade é infinitamente maior.

O Neymar nesta casmpanha da bateria Heliar é a melhor representação desta fama que não "deita na cama".

Olhe uma foto jornalística de qualquer multidão no Brasil e tente contar quantos garotos usam o cabelo a Neymar?

O garoto

não saiu atrás da fama. Ele cria a sua fama a cada jogo sendo ele mesmo contra tudo e contra todos os adversários.

A cada partida ele está cheio de energia nova.

Tornar esta virtude pessoal num aval para a bateria Heliar é uma ideia tão boa quanto as jogadas do Neymar em campo.

Há anos não sei a marca das baterias dos carros qwue tive. As baterias, inclusive, não ficam mais diante de nossos olhos.

Nem é preciso checar o nível do líquido tirando aquelas tampinhas do tempo que se dizia cria fama e deita na cama.

Somente o Neymar na sua metáfora ambulante de superar todos os obstáculos t o d o s o s d i a s me levou a pensar novamente em baterias.

A mim e a todos quew têm carros e quie tal como eu devim ter esquecido a marca das batrerias de seus carros.

O Neymar transformou a Heliar em alguma coisa que rima com o maior fenômeno do futebol brasileiro.

Com a minha certeza de que tão cedo ele ele não vai perder a carga...



quarta-feira, 23 de maio de 2012

Quem dá a missão dá os meios, belo conselho. Mas como saber se quem dá a missão sabe disto?

Já chefiei centenas de pessoas, e já fui chefiado por algumas dezenas de outras. Independente de cursos, leituras, seminários, bons conselhos foram nestas chefias e com os meus chefiados que aprendi tudo o que vale a pena nesta vida!

Nós, na nossa profissão, lidamos com gente.

Empresas não existem, são apenas instalações físicas que nascem de manhã e morrem todas as noites quando todos vão embora.

O que existem são as pessoas que trabalham nas empresas. Chefiando e sendo chefiadas.

Você não conversa com uma empresa, você discute com as pessoas nas empresas. E as convence de suas ideias ,ou não.

Incrível que no dia-a-dia das minhas atividades (e aposto que o mesmo ocorre com você)nunca pensei muito sobre isto: Chefiar e ser chefiado são o mais longo processo de aprendizado que ocorre quase sem você perceber.

Você dá missões ou recebe missões e a questão dos meios para cumprir as missões acaba ficando num segundo plano na maioria das vezes.

O mais danoso é o "você se vira", mas quase tão danoso quanto este “se vira” é o “você tem de fazer assim... “ e isto ser o pior comando.

Chefiar e ser chefiado é único processo de aprendizagem em que você pode confiar.



Você estava na primeira fila de todas as aulas, não perdeu uma palavra, e a resultante de tudo isto é a sua vida.


Se as minhas experiências me incentivam a fazer estes comentários ouso dizer sem medo de errar que o sucesso de qualquer empreendimento humano dependeu, depende e dependerá em 100% das vezes de quem está na chefia.


Por isto mesmo não existe chefe muito bom e uma equipe cheia de falhas.

Jamais acredite que “infelizmente fulano ou fulana são excelentes, mas a suas equipes eram muito mal preparadas”.

Quem chefia é o responsável pelos sucessos e pelos insucessos de seus liderados.


Fuja das chefias que usam advérbios de modo em suas explicações:

Um ”geralmente” não garante nada. Quer dizer apenas que quem usa o advérbio de modo quer deixar uma porta de emergência aberta por não ter sido seguro numa afirmação. “ Eu disse geralmente, não disse que tal coisa era assim ou assado...”

Trabalhar sob uma boa chefia é uma experiência que deve ter um vínculo direto com os Deuses.E quem conta com um bom chefe deveria agradecer aos céus todos os dias.

Suas consequências vão afetar positivamente a vida de todos os envolvidos, especialmente as vidas dos chefiados.

Um bom chefe com empenho e muita dedicação conseguirá reunir a seu redor um grupo excepcional de chefiados. Que vão guardar os frutos desta experiência por toda a vida. Só um grupo bem chefiado consegue fazer tudo, e tudo é tudo mesmo: desde entregar jornais de madrugada em tempo sem errar endereços ao sucesso de cientistas nerds em pesquisas de cosmologia.

Um grupo mal chefiado e mal constituído não conseguirá formar uma fila sem se perder em centenas de besteiras.




Fiquei surpreso ao saber que um rabino numa cerimônia na sinagoga pode cometer mais de uma centena de pecados.

Não sou judeu, não frequento sinagogas, mas fui formado sob os ensinamentos da igreja católica que juntamente com as tradições dos judeus nos legou a civilização judaico-cristã em que hoje toda a terra vive independente de sua etnia ou religião.

Qualquer que seja a religião que professem os diferentes povos nela irá imperar a moral judaico-cristã.

Um diplomata iraquiano que se excedeu em seu ardor por adolescentes em uma piscina em Brasília foi excluído do serviço diplomático de seu país por este pecado judaico-cristão.

As regras sobre a ética tornaram-se universais. Um tribunal em Haia existe para julgamento de crimes contra a Humanidade. E os crimes contra a Humanidade são aqueles universalmente vistos como atentatórios à vida e a dignidade sob a ótica destilada pelas regras judaico-cristãs.

Embora o canibalismo, por exemplo, ainda tivesse sido praticado por vários povos da Terra no século 20 os povos que o aceitem e os governantes que não o coíbam são passíveis de julgamento em Haia, com a certeza de sua condenação acima e além das leis e costumes de sua região no mundo.

Toda vez que os homens se juntam para estabelecer regras cujo desrespeito deve ser punido ocorre uma reação contrária dos descontraídos desejosos de uma vida sem leis, sem lenço, nem documento...

Mas, ao longo da História de todos os povos a preocupação de fazer leis e regras aplicáveis a todos ocupa o dia e a vida de milhões de pessoas.

O que mais me fascinou como estudante de direito foi a percepção de que havia um cuidado universal em agir em benefício do grupo. Não prospera um país cuja Constituição revele disposição de atuar em desrespeito aos melhores desígnios da vida humana.

Os líderes que ameaçam fazer concessões a este tipo de ação ganham o nome de ditadores. Seus governos – quando se formam – são qualificados como totalitários. Mas não são totalitários por representar a vontade de todos. Representam a totalidade da loucura de um chefe com boas retórica e uma polícia ativa.

Regimes totalitários se restringem às idiossincrasias de seus chefes e mais dia, menos dia acabam. Seus chefes são punidos e seus regimes desaparecem..

A tarefa de produzir leis é uma tarefa muito importante. Os milhares de vereadores - na sua maioria mal formada no Brasil – têm a tarefa excepcional de permitir o convívio dos cidadãos entre si.

Quando buscamos os diários oficiais ao acaso e percebemos o trabalho legislativo como uma sucessão de propostas e aprovações de “bobagens” como o
batismo de logradouros públicos e homenagens suspeitas há uma tendência de desprezarmos os vereadores e seu trabalho.

Mas, este desprezo se torna um sinal de intolerância, pois equivale ao desprezo pela parte não visível de uma estrutura, sem a qual o prédio não poderia ser erigido.

Se um rabino pode cometer mais de 100 pecados em suas rezas tenho também a certeza de que um vereador poderá cometer mais pecados simplesmente ao tomar
o seu assento nas assembleias de sua cidade.
Há um ditado português que “ensina:” Se queres conhecer o mau, dai-lhe o pau”.

O poder em qualquer de suas infinitas versões dá o pau para que o chefe o use coberto por uma aprovação da comunidade. O poder é a chance de alguém manejar o pau .

O pau aqui, para evitar dúvidas da nossa língua portuguesa , é um bastão ou porrete representado pelo bastão dos generais ou o cetro dos reis.

É o sinal, (mesmo que não exista na vida real) de que aquela pessoa tem poderes maiores do que as pessoas que a cercam.

E O QUE OS JUDEUS E OS CRISTÃOS TÊM COM ISTO?


Citei os judeus e os seus pecados e o cristãos e seus pecados por que tenho a certeza de que foram eles – mais uma vez... – que em suas sinagogas e igrejas foram os responsáveis para definir regras universais para eles próprios e para todos os demais povos da Terra.

Os velhos religiosos não cogitavam publicamente o que era certo ou errado, como os gregos faziam em praça pública com os seus filósofos. Os judeus e cristãos quando chegavam às suas conclusões afirmavam que aquilo devia ser assim.

E não tinha de ser um ato testemunhado por alguém. O pecado era pecado gerado por pensamentos, obras ou omissões. Quem cometia aquilo que tinha sido classificado como pecado iria haver-se com o próprio Deus que segundo seus fiéis não hesitava em suas condenações.

A chefia falha não era somente falha diante dos homens. É um pecado diante de Deus.

Os romanos que sucederam os gregos que por sua vez antecederam os cristãos entenderam bem esta história de respeitar as leis.

Nulla poena sine lege et nulla lege sine poena reflete bem os ensinamentos da religião dominante na Mediterrâneo e na Europa logo em seguida.

Da mesma forma que os pecados para serem pecados precisavam ser definidos como pecados os fazedores de leis tinham de dizer tudo o que podia e o que
não podia ser feito.

A questão da validade destas regras está e estará diretamente relacionada ao que deva acontecer com quem as desrespeite.

Logo, não poder existir leis sem penas para quem não as cumprir, nem penas para atos não proibidos por alguma regra ou lei.

Uma lei que não tenha a sua aplicação garantida por uma pena a quem não a observa é tão nula quanto uma pena criada sem que houvesse uma lei relacionada à sua observação.

Todo este circunlóquio para concluir o raciocínio sobre os meios e sobre quem dá as missões.

Um exemplo simplista que fascinará quem pense um pouco sobre ele:

Os ratos reunidos em assembleia chegaram à conclusão que havia um gato terrível e ágil que todos os dias caia como um raio em meio à rataria, caçava um deles e o comia diante de todos demais horrorizados com o seu comportamento.

Da discussão nasceu a solução lógica. Uma garantia para a sobrevivência dos ratos.

- Basta colocar uma coleira com um sininho no pescoço do gato e nunca mais ele vai conseguir chegar sem ser ouvido por todos. Nunca mais um rato será comido por ele.

Pronto, a rataria aprovou por unanimidade a solução ds assembleia e definiu uma missão a ser empreendida para neutralizar o gato de o seu ataque silencioso a arma de destruição em massa usada por ele sempre que tinha fome.

A piada derivada desta historinha é a pergunta feita pelo rato mais bobo:

- Mas quem vai colocar o sininho com coleira no gato?


É a hora que numa assembleias de humanos se ouve como resposta alguma frase que começa com um “Veja Bem!”

Toda impossibilidade da solução inteligente ser aplicada (e a piada correspondente) nasceu pelo fato de que quem deu a missão achou que não deveria também dar os meios para a sua execução. Que na essência é a explicação para todas as derrotas.

A rataria imaginosa e criativa poderia imaginar que um grupo de ratos atléticos iria se reunir para fazer uma armadilha numa prateleira e jogar lá de cima uma pedra pesada na cabeça do gato para ele desmaiar.

Enquanto estivesse desmaiado outro grupo de ratos hábeis iria colocar a coleira em seu pescoço com o sininho. O gato ao sair de seu desmaio perceberia que naquela comunidade nunca mais seria capaz de caçar ratos

Aí o mesmo ratinho perguntador perguntaria:

- Já que se podia desmaiar o gato com a pedrada porque não usar uma pedra maior e matar o gato de uma vez, sem preocupação com coleira e sininho?
Pronto,está formada uma confusão lógica em que fica demonstrado que:


Quem dá a missão dá tem de também cuidar dos meios. E para isto é preciso:


1. Saber se quem dá a missão sabe do que está falando.

2. Cuidar destas coisas todas, destes detalhes, antes de você mesmo dar as missões a seus chefiados.

3. E levar você a olhar com ceticismo todos as pessoas que adoram dar missões aos outros ratos.

Procure sempre saber como e quem vai botar a coleira no gato. E se não seria melhor liquidar com o gato de uma vez...

terça-feira, 8 de maio de 2012

Quando você fica calado, e não abre a boca, corre o risco de ser visto como um imbecil, mas quando fala ou escreve pode eliminar qualquer dúvida sobre isto...





Quem falou esta frase, ou algo parecido, foi Mark Twain.

Só uma relação resumida de suas citações faz dele – para mim - o maior filósofo americano.

Não pela esperteza inteligente de suas frases, mas pelo profundo conhecimento da alma humana necessário para criá-las, mesmo sob a forma de frases isoladas, fora do contexto de um grande trabalho.

Otimismo e Pessimismo são palavras que apareceram muito no noticiário nestes dias em seguida às eleições europeias.

Como vai ser o mundo quando esta turma nova de dirigentes cumprir o que prometeu a seus eleitores para ganhar seus votos?
Cada promessa em relação às relações econômicas de cada país afetará o país ao lado.


Há muito tempo muita gente ganha dinheiro e bom dinheiro ao analisar como um legista faz numa autópsia quais foram as causas da morte de uma pessoa. Os analistas definem as causas das mortes dos países, das nações, dos regimes, das ideologias.


Usei a imagem do legista ao examinar corpos sem vida – que já nada podem fazer para reverter o que os levou à morte – por que as análises sobre países têm de ser feitas sobre casos liquidados.

Enquanto o nazismo, ou o comunismo stalinista, ou a política colonialista europeia, todas elas existiam ativas no mundo nada se podia dizer de definitivamente bom ou de mal sobre cada coisa destas, pois sempre não se podia prever o dia de amanhã.Todos se propunham a melhorar a humanidade, desde que...

Claro que se podia arrasar o nazismo pela simples leitura do que seus dirigentes propunham, mas e isto é bem estranho para nós, nascidos depois do furor nazista ser difundido no mundo, que ninguém tenha liquidado com meia dúzia de palavras com aqueles absurdos.

A mesma coisa se aplicava – e ainda se aplica – ao comunismo que tem compartilha do mesmo denominador comum com o nazismo: delegar aos chefes instituídos como chefes o poder (de vida ou morte) sobre o que os liderados devem pensar fazer ou querer

Esta mesma disposição autoritária compartilhada pelos detentores do poder incentiva nos seres humanos não pertencentes ao grupo dos poderosos a adotar várias formas de enfrentar os desafios de suas próprias vidas.

Numa divisão simplista e simplória há uma explicação simples para estas atitudes pessoais:

O lado simplório desta informação é admitir que só se possa ser otimista ou pessimista, sem espaço para as milhares de nuances que existem entre as duas posições.

Apelo, porém, a seu bom senso ao sugerir que classifique as pessoas que conhece (seus familiares, colegas) e veja como é capaz de dizer quem são os otimistas e os pessimistas sem muita dificuldade.

Falo isto aqui no Almanaque para usar a metáfora mais batida do mundo: diante de um copo com água pela metade o pessimista vai dizer que ele está meio vazio, enquanto o otimista vai dizer que o copo está meio cheio.


A União Europeia com a sua moeda o euro (com a exclusão do Reino Unido, da Islândia e de mais uns dois ou três de menor importância) saiu dividida das eleições entre otimistas e pessimistas.

Independente da ideologia dos eleitos. Quem votou nos direitistas ou nos esquerdistas o fez por ter a certeza de que seus escolhidos terão a capacidade de tornar os seus países melhores para eles, seus filhos e netos.

Os oponentes – na sua visão – seriam exatamente os dirigentes que tornariam as suas vidas mais difíceis.

Não há como fugir ao conceito de rivalidade.

Um conceito nascido dos problemas que os povos sempre tiveram com os vizinhos ao longo dos rios: quem estava rio abaixo tinha queixas justas quanto ao uso das águas pelos que moravam rio acima, produzindo sujeira na água a ser consumida por eles.

Quem estava de um lado do rio invejava o que as pessoas do outro lado podiam ter, podiam cultivar, ou podiam acessar sem ter de construir pontes, ou estabelecer acordos que fatalmente dão mais vantagens a quem os propõe.

Rivalidade existiu muito intensa quando brasileiros (em sintonia com paraguaios) quiseram construir uma represa imensa e com ela gerar energia elétrica abundante para o Brasil e muitas vezes mais do que a necessária para o Paraguai por muitos anos.

Os argentinos, rio abaixo, quase declararam guerra. Por imaginarem que se um dia houvesse uma dissensão maior com os vizinhos rio acima - Brasil e Paraguai – eles poderiam abrir todas as comportas de Itaipu e deixar Buenos Aires e cidades fronteiras ao rio da Prata debaixo de 2 metros de água.

Você dirá que nunca faríamos esta molecagem. Mas, isto explica e ilustra a rivalidade.

Na Europa a rivalidade come solta desde os tempos dos romanos que inventaram a palavra.E nos deram o arcabouço de nossos fundamentos jurídicos.

Portugal na Europa tem uma área de 90 000 km2 equivalente a dois estados do Rio de Janeiro.

Não é tão pequeno quanto parece, mas colado à Espanha parece bem menor. No entanto Portugal tem em seu território grandes diferenças entre os habitantes do norte e os do sul e evidentemente suas rivalidades são percebidas numa simples referência de uns aos outros.

Os portugueses que revelam no rosto a herança de 800 anos de ocupação pelos mouros são diferentes dos minhotos por vezes louros e com um modo de falar que consegue ser um “sotaque português” diferente.

E eles trouxeram as suas rivalidades para o Brasil, como a trouxeram para o Brasil todos os imigrantes espontâneos ou forçados que vieram parar aqui.

Na Itália há pelo menos 26 variações da língua falada, é quase um modo de falar de vale para vale, de ilha em ilha. Tudo isto embebido em profundas rivalidades que só deixaram de ser bélicas há pouco mais de 100 anos.


Se dentro de um país como a Itália, tão generoso e acolhedor, ocorrem estes traumas saia voando sobre todos os países e não irá espantar-se ao constatar que há uma profunda cizânia em cada país. O que se dirá de cada país europeu diante de seus “vizinhos mais distantes os brasileiros?

Os subsídios aos agricultores franceses – para mantê-los ocupados – e a todo o processo de produção e exportação de produtos agrícolas impedem que alguém no Brasil possa ganhar dinheiro com couves de Bruxelas, por exemplo. Há couves de Bruxelas congeladas francesas à venda em qualquer supermercado brasileiro por alguns reais.

Este é um exemplo pequeno que só tem a única virtude de ter sido extraído da vida real. Mas, se aplica e se aplicará a todo segmento agrícola, pois a disputa pelos dólares, o esforço para dar ocupação a cada vez mais desempregados não pode ser desprezado em momento algum pelos gestores de cada país.

Entre os otimistas e os pessimistas está a realidade.


O copo, por mais duro que seja a declaração, está com a água pela metade. Nem o otimista de carteirinha nem o soturno pessimista podem mudar a realidade do copo com suas definições.

Da mesma forma que o nosso mundinho não se tornará nem pior, nem melhor em função das projeções que fazemos sobre o seu futuro.

Todo este sucesso da China (ousando o Almanaque fazer uma projeção inteiramente da responsabilidade de seu editor) não vai resistir aos números gerados pela economia.

Em algum tempo as demandas pela valorização do Yuan e das pessoas que vivem lá vão tornar a China mais parecida com o resto do mundo.

E estas mudanças ocorrem agora de forma muito mais rápida e surpreendente.

A questão do otimismo ou pessimismo vai continuar a ser uma decisão de busca de sanidade mental individual.

O mundo – nos últimos séculos – só teve melhoras em relação ao mundo em que viviam os pais e os avós de cada geração. Qualquer troca mágica da vida de um pela a de outro seria uma dura pena.


Logo, mais uma vez de forma bem simplória, os otimistas vão se dar melhor do que os pessimistas.

Todos vão morrer do mesmo jeito – cada vez mais tarde, diga-se de passagem – mas os otimistas vão ter mais prazer enquanto estiverem vivos, e se tudo for como achamos que deva ser, também bem melhor depois...

Disse o que tinha a dizer. Qual a classificação que mereço em relação a sugestão do Mark Twain?

sábado, 5 de maio de 2012

O tempo passa, o tempo voa mas ninguém muda mesmo. O Almanaque vai criticar o Japão e os japoneses.Isto já deu em guerra...


A notícia está hoje - dia 5 de maio de 2012 - em todos os jornais do mundo.

Os japoneses fecharam a última das mais de 50 usinas nucleares que geram 30% da energia elétrica de sua ilha.

As suas autoridades com aquela mesma cara séria que informaram aos poucos que a Usina de Fukushima tinha sido destruida pelo terremoto e pelo tsunâmi disseram desta vez que as usinas fechadas só voltariam a funcionar quando pudessem comprovar a segurança de suas instalações...

Uma das implicâncias politicamente incorretas deste almanaque são as burrices tonitroantes de quem quer que seja.

Chegou a existir - com intenção de se tornar mais arivo - um blog deste "grupo editorial" chamado Tabus Nunca Mais, só para denunciar babaquices históricas ou ocasionais.

No caso de hoje no Japão, sem nenhum respeito às autoridades japonesas, vou criticar e vou buscar conceitos passados que podem ser vistos aqui como preconceitos ...e devem ser mesmo.

Lá vai: as grandes qualidades que todos atribuímos aos nipônicos são deles, foram deles e continuarão a ser deles por todos os séculos.

Foram estas qualidades - sua disciplina, o seu respeito pelas forças da natureza (é até parte de sua religião), aos valores humanos mais profundos com as suas manifestações de apreço pelos samurais, como exemplo, causam inveja a todos os povos da Terra.

Agora vem o "veja bem!" , a indicação que pode haver uma outra leitura das qualidades de nossos irmãos orientais.

Vocês lembram que em 1942 este belo povo educado se juntou patrioticamente para atacar meio de surpresa (há dúvidas razoáveis em relação à surpresa da movimentação de sua esquadra) Pearl Harbor, matando milhares de pessoas (umas duas mil ) e afundando alguns navios de guerra.

E colocando oficialmente os EUA na Guerra.

Os atacantes em aviões com, metralhadoras e bombas gtitavam banzai em seus rádios. Banzai é uma palavra que quer dizer 10 000 anos. Os 10 000 anos são os votos dos guerreiros para que o imperador viva 10 000 anos. O imperador japones, na tradiçao religiosa de seu povo, é descendente direto do sol. Do sol mesmo. Sem intermediários.

Banzai é portanto muito mais do que um rugido de guerra. É uma oração mais intensa do que qualquer outra que se possa imaginar.

Os mesmos japoneses, sob a forma de soldados de infantaria, receberam ordens de não se entregarem aos inimigos nos territórios que ocupavasm no Pacífico.

Obedientes tiveram de ser trucidados em batalhas terríveis da Segunda Guerra Mundial em lugares como Saipan e Ivo Jima de que tenho slides duros de serem vistos mesmo que apenas por curiosidade.

E os pilotos kamikaze? Os jovens eram levados a aprender a voar, mas não deviam dar muita atenção a como aprender a pousar com segurança.

Ungidos pela disciplina de seu povo e da dedicação a seu imperador enrolavam na cabeça uma faixa com o sol nascente e mergulhavam os seus caças Mitsubishi - Zero - com um bomba para assim aumentar as chances militares de afundar navios inimigos mesmo com a certeza de que seriam feitos em pedaços independente se erassem ou acertassem os seus alvos.

Este tipo de dedicação ao imperador e à pátria não existiu até agora em nenhum outro povo.

Para terminar esta minha argumentação prévia contra a atitude de fechar - mesmo que provisoriamente as suas usinas nucleares - vamos às bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki.

As bombas eram de 10 megatons - equivalentes em poder de destruiçao a 10 mil bombas "normais" de TNT. Foi lançada uma em Hiroshima, cidade plana com casas de madeira e alguns edifícios de concreto, matando na hora 100 mil pessoas ou um número próximo.

O imperador e as pessoa pensantes do Japão estavam ansiosos para ter um motivo de não sacrificar a população toda do país, pedindo que todos lutassem até o o último hommm, a última mulher e a última criança contra os inimigos cujo poder de fogo já era entendido em 1945 como irresistível.

À pergunta se queriam render-se depois de Hiroshima a resposta foi o silêncio.

Então foi lançada a segunda bomba em Nagasaki, cidade com morros que amenizaram os efeitos da explosão. Em que naturalmente milhares de outras pessoas foram também mortas, embora não tantas como em Hiroshima.

Aí os senhores da guerra concordaram na rendição, que segundo as informações do editor deste Almanaque não incluia no texto em japonês a expressão de "rendição incondicinal" que o mundo reconheceu quando o documento foi assinado no tombadilho do couraçado "Missouri".

Lá, onde foi feita uma placa que vi quando o navio veio ao Brasil, os japoneses disseram que "concordavam incondicionalmente em cessarem a guerra".

Ao pé da letra não houve rendição incondicional, embora vários generais cometessem o hara kiri nos dias seguintes.

Toda a grande riqueza japonesa conquistada por seu povo e seus dirigentes depois da guerra foi movida a energia nuclear produzida pelos mesmos átomos de urânio que explodiram as suas duas cidades - e na ilha foram construidas mais de 50 centrais nucleares.

O caso de Fukushima com toda a sua dramaticidade está em absoluta sintonia com este perfil pssicológico (pre) conceituoso do Japãpo.

Uma usina que deve ter sido inaugurada com gritos de banzai, dsdos em altavoz ou imaginados por seus construtores , foi para o vinagre alguns anos depois como ocorreu com aa forças que atacaram Pearl Harbor.

Claro que a ameaça de terremotos está erm TODOS os cálculos de TODAS as obras de engenharia do Japão, da casa de cachorro às usinas nucleares. O efeito de um tsunami, porém, não não estava devidamente calculado. E a usina tornou radioativo um raio de 30 km em torno de Fukushima.

Solução quase imediata: fechar as usinas para rechecar os seus projetos de segurança.

Solução mais permanente: fechar TODAS as usinas psra só voltar a torná-las operacionais depois da explosão da segunda bomba de Nagasaki em linguagem simbólica.

As autoridades alertaram o povo de que poderá faltar energia no verão, por falta de usinas, da mesma forma que recomendou aos soldados combaterem até a morte deles mesmos em Saipan e Ivo Jima e aparentemente o povo aplaudiu, como aplaudiu o ataque a Pearl Hasrbor.

Esta possível falta de energia no vrão não vai ser "apenas" um problema dos japoneses distantes. Vai ser um problema global como já foram globais as consequências danosas da tragédia em Fukushima.

O desdobramento deste fechamento de usinas nucleares será ainda maior se este "bom exemplo" nipônico for globalizado.

O Mainardi no Manhattan Connection lembrou que os italianos há uns 20 anos fecharam as suas usinas nucleares com medo de um acidente como o de Chernobil.

E com a mesma eficiência burra que o marido enganado retira do sofá da sala para "impedir" o furor sexual de sua fogosa mulher está agora comprando energia elétrica da França que pode produzi-la em suas próprias centenas de usinas nucleares...

Vamos parar com esta imbecilidade politicamente correta. Quando você risca um fósforo pode queimar as mãos. Ou a casa.

Mas, o probglema não é do fósforo. Da mesma forma que o problema dos acidentes automobilísticos não é do carro. É de quem os dirige.

Como é possível que num tempo de máximo acesso às informações uma insanidade como a dos japoneses exista e seja festejada por eles e pelo resto do mundo?

Banzai!


quinta-feira, 3 de maio de 2012

Pois é...



Pois é..

Ao longo de nossas vidas andamos todo o tempo atrás de pontos de interrogação.

Andamos atrás de todos, deciframos uns poucos e fomos até devorados pelos mais herméticos.


A primeira interrogação - tenho a certeza - foi se iriamos conseguir nos alimentarmos naquele dia.

Depois de conseguir este grande feito a plsntação de pontos de interrogação proliferou como mostra este cartoon filosófico do Steinberg.

Mesmo as certezas mais absolutas - e cada uma delas - têm a sua plantação de pontos de interrogação a que tanto você pode dar atenção como ignorar solenemente como é um saudável hábito de praticamente todo mundo, inclusive do editor deste Almanaque nascido com a ideia de esclarecer dúvidas.

Só que na sintonia dos romanos que disseram "o tempora o mores!" algo como "que costumes estranhos nestes novos tempos!" você, eu e todas as outras 7 bilhões de pessoas da Terra^temos de concordar que ligaram o fast forward há pelo menos uns 20 anos e não tiraram mais o dedo do botão desde aquela época.

Basta brincar com os olhos fechados diante de um mapa-mundi e botar o seu dedo em qualquer lugar.

A China, por exemplo, lugar daqueles doidinhos neuróticos de 1982 com o livro de pensamentos do Mao, queimando partituras de Beethoven diante da hoje relaçao crescente de novos bilionários muitos deles filhos daquela gente.

A velha Europa - sempre o grande exemplo para brasileiros mazombos diante das terras de seus avós e bisavós - encalacrada, sem alimentos, sem energia, sem produtos, sem mercados e muito, muito sem vergonha mudando governos de esquerda para governos de direita e vice-versa sonhando com soluçõees cuja implementação vai - qualquer que seja ela - nos incomodar bastante.

E esta vergonheira dos nossos irmãos do norte que só não consegue ser pior que a vergonha dos nossos hermanos ibero-amricanos?

Quem podia imaginar coisa mais escalafobética do que a Cuba de 2012 em 1982? Qualquer futurologista de segunda linha faria previsões bem diferentes do pais depois do fim da submissão à URSS e com ela a mesada de petróleo de graça em troca de açucar cada vez mais caro?

Quem podia imaginar o país que na nossa infância era o terceiro maior produtor de petróleo do mundo atolado até o pescoço neste lameiro chavista, que nem mais é capaz de ganhar concursos de Miss Universo?

Os vizinhos próximos são de assustar pelo exagero como filmes de vampiros com enredos tão ridículos que nem o mais idiota dos cineastas teria coragem de filmar.

A Cristina dos pampas argentinos é uma ameaça contínua na nossa porta dos fundos, como foram os generais antes de Peron, o Peron, sua mulher, sua viuva, os omandantes militares que vieram depois matando mais do que a peste negra quem ousava não concordar com eles. E os presidentes justicialistas, e o casal K...

De todas esta gente citada até agora , mesmo com todos os seus pecados , os argentinos são os melhores. E os melhores longe, o que como afirmação já mostra a necessidade de mais cartoons repletos de interrogações do Steinberg.

Viaje comm o dedo e de olhios fechados sobre o mapa-mundi e constate ao abrir os olhos que não há cantinho na Terra onde as "placas tectônicas" da política não estejam rangendo prestes a gerar confusões que vão incomodar muito a gente.

Mas, o incômodo maior não é o incômodo distante. O que incomoda mais a qualquer pessoa é o incômodo do vizinho barulhento, marginal, que assalta quem passa descuidadamente por sua porta.


.
SE VOCÊ POR UM PASSE DE MÁGICA FUNDIR O CARTOON DAS INTERROGAÇÕES SOBRE O MAPA DO BRASIL NÃO VAI SOBRAR ESPAÇO PARA ESCREVER OS NOMES DAS CIDADES, RIOS E MONTANHAS


TUDO VAI SE ENCHER DE INTERROGAÇÕES.

Mas, sem ufanismos há aqui pelo menos perspectivas bem mais favoráveis do que para os moradores do resto da bola.

Pelos próximos 20 anos, pelo menos, na bola de cristal do Almanaque.

O nosso país tropical bonito por natureza será até capaz de exorcizar os demônios da corrupção que chega aos nossos narizes todos os dias via imprensa escrita, falada, televisionada e on linada.

Mesmo que o surto da quebra de parâmetros institucionalizados possa começar a provocar maus maiores - como falências de empresas que não resistam às leis da economia urdidas pela presidente, a primeira bobagem maior dela vai servir de freio de asrrumação- como o mensalação serviu para o Lula

E em seguida as coisas voltarão a ocorrer de maneira mais equilibrada. Por enquanto.

O nosso grande inimigo e que está colado em nossas muralhas é a desinformação.

Aquele slogan do repórter Esso de testemunha ocular da história deve se tornar no slogan de todas as pessoas.

Todos somos testemunhas oculares, mas para isto É PRECISO MANTER OS OLHOS BEM ABERTOS.

Pois, se vendo tudo já estamos VENDO, diante deste salseiro imagine se bancarmos avestruzes com as cabeças enterradas na areia?

(Aliás esta história é uma das maiores sacanagens dos homens com os avesreuzes que nunca enfiam as cabeças nas areias ed foi na Roma antiga que um idiota inventou esta história para deleite dos caras que amam metáforas)


Voltando para nós com as cabeças nas areias.

Nunca tente fazer isto. Pois ao tentar levantá-la de volta VOCÊ JÁ VAI ESTAR SEM PESCOÇO!!!




quarta-feira, 2 de maio de 2012

Viver com Fé - e com a Cissa Guimarães HOJE


Esta nota é curta e direta. Hoje, dia 2 de maio às 21 30 o editor deste Almanaque e sua mulher Teresinha estarão no programa VIVER COM FÉ da Cissa Guimarães, no GNT.

É muita pretensão nossa que o nosso exemplo possa ser - via Cissa Guimarães - servir de alívio ou insiração para alguém.

Mas, você só vai poder concluir qualquer coisa se vir hoje o programa.

Não é teatro, mas a entrevistadora é uma atriz primorosa.

E nós estamos ouvindo muita MERDA para que esta nossa atuação realmente agrade tanto aos fiéis quanto aos infiéis.

A ver...