sexta-feira, 20 de abril de 2012

Se você pensa que os maiores problemas da Terra e do Brasil são de pessoas e seus mal feitos pense mais um pouco e crie novos medos muito maiores.Coisa de louco!


Duas fotos de auroras polares. Há auroras sobre o polo sul e sobre o polo norte. A Austrália por exemplo tem auroras polares.




Um fato que rotineiramente deixamos de lado é que nós todos moramos e dependemos da Terra.

Claro que a Rio+20 vai chamar a nossa atenção para uma série de "malfeitos" que poderão ou não ser contornados por nós - seres humanos, mas tenho quase certeza absoluta que o assunto deste post não vai ser abordado, até porque vai parecer coisa de nerds desocupados.

Voltemos ao início: nós vivemos na Terra - a Gea dos gregos - que permitiu que os nossos milhões de antepassados vivessem, prosperassem, inventassem as coisas de que gostamos e também as de que não gostamos, e se incorporassem ao mundo como um default.

Você acordam o sol nascer no leste, o sol deslocar-se pelo céu quando as nuvens deixam e o sol se por no fim do dia.

Para os nossos avós anteriores a Galileu, Copérnico e Kepler a banda da Terra tocava exatamente a mesma "música" que vemos hoje com os NOSSOS PRÓPRIOS OLHOS e poderiam até mandar matar quem lhes dissesse que quem de fato estava se movendo era a Terra.

O sol estava lá longe, mas tratava de dar a sua voltinha diária em torno da nossa Terra, comportadamente e sem margem para discussão.

Fiz toda esta encenação para pedir a sua atenção para um artigo saído esta semana de abril de 2012 na revista Nature sobre as tempestades solares.

Tempestades solares são súbitas irrupções de labaredas cujas "chamaa" escapam da bola do sol e se lançam em torno dele num espetáculo fascinante para os terráqueos que o assistem por meio de telescópios munidos de muitas lentes redutoras da luminosaidade.

Se numa representação você colocar a Terra sobre o sol, como uma bolinha negra, esta bolinha negra será menor do que um pinguinho de tinta que você resolva fazer sobre o desenho de um sol amarelo na página de seu caderno.

A Terra é 1 milhão e 300 mil vezes menor do que o sol. É um quase nada e no entanto as labaredas das tempestades solares - vista no telescópio - são centenas ou até milhares de vezes maiores comparativamente ao tamanho de nossa Terra.

Grande coisa! Esta é a típica cultura de almanaque como se dizia quando eu era criança em relação a coisas interessantes, mas que só poderiam servir para jogar conversa fora.

Nenhuma parcela desta cultura iria fazer qualquer diferença em nossa vida...

AGORA VAMOS VER O EFEITO DAS TEMPESTADES SOLARES AQUI NA TERRA

Um efeito visual que todos invejam nos países dos extremos da Terra, são as auroras polares que eram chamadas de boreais por terem sido mais badaladas no hemisfério norte.

Você olha para o céu e parece que os produtores de efeitos especiais do cinema alopraram e decidiram dar um show inesquecível para os pouquíssimos espectadores daquelas paragens do mundo.

O céu se enche de irradiações coloridas que se movem por cima de toda Terra, vão para lá e vão para cá, deixando os esquimós embevecidos e os exploradores com a coleção de imagens que abre este post.

Desde que o mundo existe existem auroras polares porque desde que o mundo existe o sol gera tempestades que lançam raios cósmicos em direção aos planetas, satélites, asteróides e cometas que compõem o seu sistema solar.

Nós só conseguimos ser atingidos por esta carga de raios cósmicos e não virarmos torrresmo seco e desidratado porque a Terra - de todos os planetas - gerou a atmosfera com os gases que sobem até uns 30 quilômetros de altura sobre as nossas cabeças - e seria isto o MAIOR MOTIVO PARA VOCÊ DAR GRAÇAS A DEUS TODOS OS DIAS - e lá em cima os raios cósmicos gerarem apenas aquelas luzes lindas para os esquimós verem.

Esta história tem paralelos com o negócio do sol nascer e se por todos os dias. É um fenômeno que existe e não há muito a discutir.

Ocorre que nos últimos 100 anos a nossa espécie privilegiada de cabeça inventou milhões de aditivos para usar na Terra original, da eletricidade aos computadores, do trem de ferro aos jatos intercontinentais, da máquina de escrever ao laptop que está diante de seus olhos.

Se a vida na Terra fosse "comprimida" em 24 horas, tods estas invenções humanas apareceriam menos de um décimo de segundo antes de bater a meia noite.

Agora, um cientista Mike Hapgood, pesquisador do Rutherford Appleton Laboratory (Inglaterra), num comentário publicado no dia 19 de abril na revista científica Nature, explica que as tempestades solares de agora são mais intensas do que quaisquer outras registradas pelo "meteorologistas espaciais" e que seus efeitos PODEM ser a maior ameaça para todos nós que estamos sob o sol.

Aliás, muitos povos primitivos sem telescópios ou instrumentos de pesquisa já sabiamente identificavam o sol como o deus a ser respeitado. Era uma questão de bom senso, pois quando havia uma dissonância entre o que os povos esperavam dos dias de sol e chuva se justificava a frase "deois das tempestade vem a bonança".

O que o Hapgood e seus colegas informam é que sistemas de distribuição de eletricidade - em toda a Terra - podem cair por meses seguidos e deixar milhões de pessoas sem energia e portanto sem vida.

Ao mesmo tempo, os que estiverem em aviões a 10 mil metros vão tomar uma carga tão violenta de radiação cósmica que nas minhas palavras se se pusessem uma chapa radiográfica como fazem em pacientes deitados em hospitais por baixo de seus fundilhos seria possível obter uma radiografia de seu interior durante o voo.

No solo também iriam ocorrer efeitos similares com consequências tão sérias à saude humana e de todas as espécies vivas que tornariam pequenos todas os malfeitos humanos.

Os grandes nomes da política - a turma dos malfeitos e a turma dos bemfeitos - poderia chegar a um hospital como o Sírio Libanês em São Paulo - já adiantados com as chapas radiográficas das partes de seu corpo que estavam doendo...Obtidas simplesmente andando nas ruas com as chapas coladas onde sentia dores...

Desculpe o editor deste Almanaque por estas piadas sem graça. Mas, numa grande tempestade solar, prevista pelo Hapgood não haveria muita graça e talvez até acabasse toda a graça do mundo.

Daí o apelo desta intimorata publicação online : carpe diem .


Aproveite o seu dia e o seu tempo. Dê atenção ao que mereça a sua atenção. Não se perca diante de bobagens bem embaladas que podem tomar momentos valiosos de seu tempo.

Eu nunca diria isto

mas tenho de admitir que talvez a leitura deste post seja uma perda de tempo. Mas, dentro de mim, tenho a certeza de que depois desta tempestade solar não teremos o mesmo tipo de bonança a que estávamos acostumados.

Arme-se de muita fé, muito amor, muita vontade de viver, muita vontade de sentir-se especial por viver neste mundo tão imensamente maior do que tudo o que vemos.

2 comentários:

Paulo Kirschner disse...

Não nos esqueçamos de que estamos no ano 2012!! Tudo o que está acontecendo, em todas as áreas, cósmicas, geológicas, oceânicas, atmosféricas, políticas, antropológicas, sociológicas, TUDO já estava previsto!!!
We better get ready!!!

Pio Borges disse...

Foi uma ótima observação esta questão do 2012, que no entanto eu tinha deixado de fora.
Puro preconceito com os maias os "cientistas" que foram capazes de desenvolver o preciso calendário maia quando os europeus ainda hesitavam diante dos tempos cósmicos medidos por seus filósofos naturais ainda não existia a denominação de cientista).
Meu preconceito veio do meu mal estar pessoal ao visitar as ruínas maias.
Aquelas pirâmides ficavam recobertas do sangue das sacrificadas aos seu deus sol.
A minha repulsa aos maias veio como um gut feeling, inexplicável para mim que estava entusiasmado em visitar aqueles locais.
Portanto, carpe diem, pois além de tudo estes caras tão precisos em seu calendário PODEM TAMBÉM ESTAR CERTOS NO 2012!!!