segunda-feira, 2 de abril de 2012

Quem vê cara não vê...


Esta foi a Medusa mais feia que pude encontrar no Google Images. A que descrevo no texto abaixo é muito mais assustadora. E o que digo sobre esta história é capaz de também assustar você...


Posso parecer a você como um inocente sem cura. Como uma testemunha ocular da história que vê tudo, ou pelo menos olha, e quando o acontecimento termina não consegue falar coisa com coisa do que acabou de acontecer.

Tudo isto foi consequência deste caso ainda não encerrado com o Demóstenes Torres.

Mais do que ajudar a desmoralizar o poder legislativo - uma espécie de Geny sem muita recuperação - ele me fez rever meus conceitos de gente boa desenvolvidos por mais de meio século num mercado que se considera capaz de entender de gente. E vive disto.

Se a cara do Demóstenes - por um "vento", como se dizia quando eu era criança - assumisse a vedadeira personalidade do Demóstenes não haveria quem pudesse encará-lo.

Seria mais apavorante que a Medusa com os seus esgares cruéis e sua cabeça com cobras venenosas em lugar de cabelos.

Ia ser uma visão apavorante.

Mas, pensei um pouco mais e imaginei que alguém inventasse o dia mundial do "quem vê cara VÊ coração", e tremi nas bases.

Jesus, ao que nos conta os evangelhos, usou este recurso apavorante para aquietar o furor da turba empenhada em apedrejar a adúltera, seguindo a legislação local.

Quem não tivesse pecados que atirasse a primeira pedra. O resultado todos sabemos: a adúltera não foi tocada e de certa forma deve ter sido (licença bíblica minha...) a incentivadora ao culto de são Cornélio.

Desculpem a brincadeira. Mas não consegui deter meus dedos.

Voltando ao dia do "quem vê casa VÊ coração" acho que diante do espelho poucas pessoas teriam o privilégio de reconhecerem a sua cara oficial.

E tenho a certeza de que você leitor e leitora deste Almanaque seria um destes poucos.

Portanto não custa nads continuar assim, pois vá que esta história do dia passe no Congresso e vire Lei...

Nenhum comentário: