segunda-feira, 11 de março de 2013

O Papa , o papado hoje um mar calmo que foi tempestuoso durante a maior parte de sua existência.

Capela Sistina , Santa Sé, Vaticano, Papas, Cúria Romana, cardeais e mais cardeais, expectativa no mundo para saber quem será o próximo Papa , a combinação harmoniosa entre decisões políticas e a essencial atuação do Espírito Santo orientando os votos dos cardeais, mais de 3 000 jornalistas credenciados para a cobertura.

Junte isto tudo e teremos - como temos - então uma grande acontecimento midiático que tem ocupado pelo menos 20% do noticiário da imprensa no mundo.

Não tivesse morrido o Chavez, a cobertura dos assuntos do Papa seria ainda mais exrtensa.

A curta memória humana se depara com um tipo de evfento global que deverá gerar importantes desdobramentos. Mas mesmo com estes desdobramentos o efeito destruidor deles deverá ser menos impactante para o mundo do que a governabilidade da América Latina na era pós Chavez, na era pós Castros, no oriente médio no desdobramento da primavera árabe, na China no desdobramento da era pós maoista, e até no Brasil na era pós petista.

Tudo isto na linha da pergunta do Stálin sobre quantas divisões tem o Papa? em que ele duvidava da influência que um padre fechado no Vaticano poderia ter sobre o mundo e até sobre a sua URSS cheia de divisões de exércitos e de bombas de destruição em massa.

As questões humanas da pedofilia, do casamento de padres, da ordenação das mulheres, dos descaminhos das finanças da Igreja mada disto afeta o ambiente comportado do Vaticano e os passos dos cardeais nas salas onde vão ficar até que o novo Papa seja eleito e anunciado ao mundo.

Numa super-simplificação: se você, como jornalista, fosse mandado para Roma para cobrir a cerimônia estaria e estará mais seguro do que se fosse escalado para cobrir a inaguração de um museu em sua cidade.


2 comentários:

Pio Borges disse...

O Papa Francisco está na fase do "esquenta". Está dizendo a que veio com toda a sutileza, e agindo às claras.
Estou muito feliz com a sua escolha que - como todos deviam saber - é orientada pelo Espírito Santo pessoalmente na cabeça de cada cardeal votante.
M<e pergunto porque o Espírito Santo não fez isto na eleição anterior. Mas estes mistérios não são para o nosso bico humano...

Pio Borges disse...

Aliás, qualquer pessoa que preste atenção em notícias será capaz de esclarecer ao Fidel o que faz um Papa.
O que fará um Fidel?