quinta-feira, 8 de março de 2012

O dia que deve ser comemorado todos os dias

Uma foto capturada no Google Images que informa haver mais mulheres no Rio Grande do Norte do que homens. Vai aqui como uma homenagem a todas as mulheres citadas abaixo. Em 1857 as operárias de uma tecelagem nos EUA que protestavam quanto às suas condições de trabalho - 16 horas por dia, um terço dos salários dos homens, dentre outras coisas - foram trancadas na fábrica e devidamente queimadas por sua ousadia. Em 1910 num congresso na Dinamarca foi decidido que o dia 8 de março devia ser para sempre lembrado como o Dia Internacional das Mulheres. Mas, ao longo destes anos, lembrar da data foi muito pouco em relação ao que aconteceu com as mulheres. Passaram a ser consideradas como gente. E hoje quando pensei em homenagear as mulheres por seu dia fui pesquisar os motivos de haver um dia específico para isto. Todos os dias, desde que o homo sapiens
mereceu o sapiens em seu nome foram dias das mulheres. Só que agora, basta olhar a sua volta, as mulheres estão assumindo novos papéis e promovendo mais aprimoramentos para a humanidade. Devo pelo menos metade de tudo o que pude realizar a mulheres e ao citá-las aqui quero homenagear todas as mulheres não citadas. Gilda, minha mãe foi genial sob todos os pontos de vista. Não devia ter filhos por sua limitação da válvula mitral, mas decidiu com risco de vida levar a gravidez em que nasci até quando desse. Deu e eis que nasceu um filho único. Foi também ela que me sugeriu ser jornalista enquanto estudava direito. A segunda foi a Teresinha, que desde os nossos 17 anos tem demonstrado que todos os dias deviam de fato ser dia internacional da mulher. Daí em diante há uma sucessão de mulheres notáveis que me permitiram vir a ser o Pio Borges editor deste Almanaque. Ismênia Dantas, que convenceu os diretores de Seleções a contratar um redator de 23 anos para ocupar uma editoria de livros ocupada por um dos mais antigos profissionais da casa. A Ângerla Cintra, especialista em informática nos anos 70 (quando ninguém era) , a Estela Menezes, a Flávia Paranhos possibilitando a Ogilvy&Mather ter uma agência de marketing direto bem formada e bem administrada. A Telma della Monica e a Ivana Colombo, permitindo que a mesma mágica pudesse acontecer em São Paulo na mesma agência. E a Sandra Camellier, tornando possível que a Abemd presidida por mim, pudesse crescer e se tornar a segunda maior associação de marketing direto do mundo. Nos últimos anos a Vivian Fasca tornou possível que a agência PB tivesse um desempenho que justificou ser convidada para juntar-se à REPENSE, onde mais uma vez reencontro a Flávia Paranhos que tem todas as qualidades desejadas numa amiga e numa profissional dedicada ao que de melhor se possa fazer em comunicação de marketing. Esta relação, tenho a certeza, não está completa. Não listei as secretárias: a Ilza, a Maria Antonia, a Cidinha, a Selma e tantas outras que no entanto podem se sentir citadas. A lista, espero, vai continuar a crescer enquanto eu esteja por aqui. Mulheres são insubstituíveis, e agradeço a Deus ter tido a bondade infinita de colocar na minha vida todas estas que citei.. Parabéns... a mim!

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