quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Paraíso perdido? Será que isto está para acontecer?

Desde o fim da segunda guerra mundial o mundo em que vivemos foi-se delineando como um paraíso na terra talvez bem mais atraente do que paraísos celestiais, com anjos vagando de um lado para o outro, tocando harpas em meio aos fiéis recompensados ao estarem lá por seus atos no dia a dia da terra dos homens. O número de anos que puderam ser vividos saltou para mais algumas décsdas em quase toda a terra, médicos e pesquisadores descobriram como "reparar" problemas orgânicos que desde que o mundo passou a registrar males e curas vinham matando a humanidade com a precisão de um carrasco medieval com seu machado implacável. Morrer de fome conmtinua a existir, mas no caso brasileiro bem longe de nossas vistas. No Brasil é uma exceç~]ao das exceções, e fora do Brasil é uma tragédia localizada que de nós recebe doações sempre que a coisa aperta, tipo Haiti e Somália, para nos restrigirmos aos mais óbvios. Numa casa de favela brasileira, que vem perdendo o charme desde nome para se tornarem comunidades, há desde aparelhosa de ar condicionado em algumas xasas - não mais merecedores do nome de barracos, pois nçao são mais de pau a pique e não tem mais telhadops de zinco - e uma tv faz parte da mobília de todos. O celular está no bolso0 e na bolsa de todos os moradores. Nas casas do0s que ganham mais - dos milionários aos remediados - há confortos que nem na corte de Luiz XV poderiam ser imaginados. Os hábitos e costumes dos povos da terra, e ainda mais especialmente dos brasileiros, passaram por mudanças trazidas ao longo de século XX que tiveram como consequencias, mudanças radicais ainda mais intensas nas vidas de cada pessoa. Se a sua mãe por um passe de mágica caísse numa praia em 1900 seria presa por atentado ao pudor. As primeiras moças que ousaram usar biquines na praia nos anos 50 formavam um círculo de rapazes à sua volta em Copacabana. Um joelho saindo de uma saia num banco de ônibus era observado a poucos metros do que uma Monalisa exibida no Louvre. Vamos mais longe , a geladeira libertou a mulher das compras diárias da alimentação das casas. As vitaminas nas fórmulas dos alimentos tornaram as refeições mais sadias e mais eficientes. A pílula anticoncepcional libertou homens e mulheres da loteria da gravidez e dos nascimentos sucessivos de filhos e mais filhos - as proles - que determinavam o padrão econômico das famílias. A educação - com todas as falhas ainda existentes - tornou-se acessível a bilhões de pessoas seja pelo aprimoramento do que se ensina nas escolas, sejuha ainda mais do que está disponível pela rede mundial de computadores, que se aprimora dia após dia, na verdade segundo após segundo. Na nossa bolinha cheia de vida - até agora a única de que sabemos existir em todo o universo - chegou a 7 bilhões de animais semelhantes a nós. Quando nasci se não me engasno éramos 3 bilhões e estávamkos tratando de elinmiar alguns milhões no que chamamos de Segunda Guerra Mundial. Calculam as pessoas que se dedicam a fazer estas projeções populacionais que chegaremos a 9 bilhões de homo sapiens em 2050, logo ali adiante. Malthus, um "sábio" como no início do século passado eram denominados cientistas, pesquisadores, historiadores, em resumo, todo mundo que ponsava e falava alguma coisa, criou o maltusianismo, uma teoria tão confiável como as previsões do futuro feitas pór Nostradamus, que aquele mundo antigo iria morrer de fome em poucos anos. Pois enquanto a população humana crescia geometricamenter a produção de alimentos crescia matematicamente e logo, logo não seria suficiente para manter todos vivos. Malthus era um dos bichos papões da minha infância bem, informada. Pois claro quase ninguém, muito menos crianças, vivam preocupadas com estas "previsões catastóficas". Então, no meio do caminho, acho que por volta de 1947 o DDT surgiu e acabou com as pragas que exterminavam com lavouras inteiras. A Índia que com Gândhi e tudo havia se tornado independente da Inglaterra, ainda via e deixava filmar ano após ano milhares de seus cidadãos morrerem de fome por falta absoluta de comida. O DDT tornou a Índia de faminta em produtora e exportadora de grãos para o resto da Ásia faminta e populosa e o maltusianismo saiu de moda, como tenderam a sair de moda todas as previsões catastróficas do mundo. Uma das previsões catastróficas mais vivas era a da guerra nuclear. Duas bombas atômicas foram lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki em 1945 e além de darem uma desculpa bomnbástica para o imperador japonês (descendente do sol é bom lembrar) levar os militares japoneses a aceitarem uma rendição (assinada por eles em japoneses como suspensão inconmdicional da guerra, diga-se de passagem) ao que nós chamamos de rendição incondicional, mas que manteve o imperador do torno e coisa e tal. No mundo o novo bicho papão passou a ser a bomba atômica e em seguida a bomba de hidrogênio e em seguida o fato dos comunistas russos, ainda chefiados pelo Stálin, tamém terem bombas iguais prontas a serem lançadas sobre o9s E#UA e seus aliados promopvendo o verdadeiro fim do mundo. Abrigos subterrâneos foram vendidos e consutruídos em todo o mundo. Até no Rio de Janeiro lembro que um abrigo contra bombardeios em Copacabana construído durante a Segunda Guerra Mundial foi mantido na altura da rua Duvivier . Pois bem, exte negócio de bomba atômica virou arroz de festa e qualquer cientista bem formado sabia e sabe como fazer bombas atômicas. Países que poderíamos de forma bem incorreta politicamente, chamarmos de paísínhos de merda, têm bombas atômicas e nenhuma disposição para jogá-las nos inimigos. Nem os americanos lançaram bomba em Hanoi quando estavam sendo derrotados vergonhosamente no Vietname, nem os israelenses lançaram sua própria bomba oculta no Irã, pois ambos sabem que o efeito disto no mundo os obrigaria a assumir a cara do Gêngis Khan ou de Átila, virando o flagelo de Deus e submetendo a pancada o mundo inteiro a agora sim, esquecer esta história de paraíso na Terra. Mas,de fato, o nosso paraíso provisório está ameaçado por um bicho papão mais simples: a vida mais longa de cada cidadão no mundo paradisíaco, até agora. No Brasil, em função da legislação vigente, prevendo a morte em torno dos 60 anos, me aposentei pelo INSS aos 60 anos, pois comecei a trabalhar com 20 anos. Comigo foram milhões e mais milhões de pessoas que de cabeça branca e bermudas andam para lá e para cá em Copacabana, jogando conversa fora e damas pelas praças. Quem paga as suas despesas são os fundos "administrados" pelos órgãos oficiais que tinham a certeza "maltusiana!" de que estes caras iriam morrer logo. Não vão, Ao contrário vão viver bem mais, vão precisar de mais assistência médica e principalmente vão ter de se alimentar durante estes anos. É o fim do paraíso tal como gostaríamos que ele fosse, e principalmente como gostaríamos que ele evoluisse, tendo em vista o que aconteceu nas últimas décadas. Os percentuais de desempregados no mundo ocidental aumentam todos os dias. Para dar empregos é preciso que haja trabalho rentável para esta gente toda e até agora não há trabalho rentável à vista. Um economista diante do fato de Paris ser o local turístico mais visitasdo do mundo - mais de 40 milhões de pessoas por anos - quase o dobro de

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