sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

E por falar em palavras... e esta história da Hidrelétrica de Monte Alto. Já pensou?

Imagine que você está nos bastidores de um teatro onde está sendo montada uma peça espetacular. Um super espetáculo.

Imagine que você, que não entende muito de teatro, percebe que a confusão é total.

Gente aos berros reclamando que os demais não estão trabalhando, cenários tortos e mal montados, atores e atrizes correndo de um lado para o outro em busca do diretor, as luzes despencando do teto.

E você sabendo que a estreia será nas próximas semanas.

Agora troque o teatro pelo Brasil, troque a peça pelo projeto dos próximos 20 ou 30 anos. Mas, para seu terror, conserve a mesma bagunça, a mesma confusão nos bastidores...

Nunca na história deste planeta tanta coisa está acontecendo relacionando as diversas partes do mundo, os diversos povos e as diversas economias acomodando-se sob novos formatos.

Nós brasileiros fazemos parte do BRIC, com a Russia, China e Índia. O BRIC é a grande novidade no cenário do século 21. Países hoje mais importantes que não eram tão destacados antes surgiram como o novo "tijolo mágico" no novo mundo.

Os demais países do BRIC , além do Brasil, têm populações imensas, histórias milenares, disposições bélicas evidentes (pois todos têm bombas atômicas e ninguém fabrica bombas nucleares para festejos juninos) e até por esta visão estratégica quanto a seu poder todos têm gente pensante em busca (1) de sucesso pessoal dos dirigentes E (2) como líderes comprometidos com o sucesso de seus países.

No Brasil (cuja presença neste grupo seria até de se estranhar) pertencer a um clube tão poderoso sem ter feito qualquer esforço maior para merecer este status nos obrigaria a ter as nossas melhores cabeças, os nossos melhores institutos pensando nossos próximos passos.

A primeira atitude pública chamando a atenção para o Brasil como parte dos BRICs foi tomada nos dias 22 e 23 de fevereiro, no Rio de Janeiro por iniciativa da Prefeiture que convidou grandes especialistas para apresentar o tema no evendo "Uma Agenda para os BRIC".

O Ministério das Relações Exteriores tem sido o órgão encarregado de posicionar o país no mundo. De repente, não tão de repente assim , a visão estratégica do mundo do Brasil parece ter sido atribuída a um assessor presidencial não diplomata, cuja presença a princípio pareceu mais uma curiosidade do que algo com consequências.

Ao surgirem boatos da formação de um Itamaraty do B, sob a forma de um conselho composto de conselheiros de origens caras ao governo, tudo leva a crer que está sendo cuidada de uma substituição dos diplomatas por outras pessoas dedicados à política externa.

Nada disto teria maiores consequências se a montagem deste cenário não tivesse relação com o que se espera sejam as decisões estratégicas do Brasil pelos próximos anos do século 21. Tanto do Brasil como parte do BRIC quanto do Brasil como parte do mundo econômico de maneira geral.

No que o Brasil é imbatível sem qualquer viés ufanista foi exposto por um conferencista no texto abaixo - um discurso - pronunciado em 2005 a que juntei informações mais recentes:

O Brasil, com os seus 8.547.403,5 quilômetros quadrados de território continental é o quinto maior compartimento político da Terra, suplantado apenas pela Rússia, Canadá, China e Estados Unidos da América.

Essa superfície corresponde a 5,9% do total de terras emersas e a 47,9% de toda a América do Sul, percentual esse que enquadra o Brasil entre os países com tamanho conveniente para sobreviver no mundo atual, segundo critério enunciado em 1939, pelo geopolítico norte-americano Derwent Stainthorpe Whittlesey:

“Difícil acreditar que Estados com pequena dimensão, cujos ecúmenos já se expandiram até os últimos limites, sejam bem sucedidos, num mundo em que o tamanho conveniente de um Estado é, no mínimo, metade de um continente”.

Se considerada, também, a área marítima sob jurisdição econômica exclusiva, denominada “Amazônia Azul”, o espaço brasileiro seria bonificado com mais 4,3 milhões de quilômetros quadrados, em números redondos.

Voltando ao território continental, pode-se afirmar, sem qualquer laivo de ufanismo, que dentre todas as entidades políticas, é o nosso Brasil a única capaz de passar ao largo das cinco grandes crises em potencial que ameaçam a humanidade, pelo simples fato de se aproximar da situação autárquica, no que tange aos recursos naturais disponíveis nos seus domínios.

O exame do território continental brasileiro revela, “a priori”, que dispõe ele de um pouco mais de 5 milhões de quilômetros quadrados de terras potencialmente utilizáveis para as atividades agropecuárias, número esse excepcional, quando cotejado com os de outras unidades ou blocos de superfícies avantajadas.

Desse total só estão sendo aproveitados hoje cerca de 3,5 milhões de quilômetros quadrados.

Além da vantagem quantitativa em áreas passíveis de aproveitamento para a agropecuária, a posição e a forma do continente brasileiro, dois fatores geopolíticos de suma importância, asseguram certas qualificações a essas terras.

O espaço brasileiro está nas zonas de maior luminosidade e calor do planeta e, simultaneamente, situa-se fora das áreas submetidas a rigores climáticos e fenômenos geológicos ou meteorológicos adversos, inibidores da utilização constante do solo.

A posição geográfica e os climas que a ela correspondem, por favorecerem a fotossíntese, sem qualquer embaraço inibidor, permitem a colheita de duas e, até mesmo, três safras anuais de culturas de ciclo curto, além de dispensarem, no caso da criação de animais, o emprego de instalações para abrigá-los durante parte do ano.

Conseqüentemente, a superioridade do Brasil em terras potencialmente agricultáveis deve ser multiplicada, no mínimo, por dois, quando se desejar comparar o potencial doméstico com o dos demais Estados-Gigantes.

Outro privilégio concedido pela posição relaciona-se com o oceano que banha o nosso litoral. Como a linha de costa situa-se a oeste da massa líquida, o “Efeito Coriolis” faz com que sejam quentes as correntes circulantes, por derivarem ambas da corrente sul-equatorial.

Por esse motivo, são sempre elevadas as taxas de evaporação do oceano adjacente, razão pela qual não há desertos no território brasileiro.

A combinação das taxas de evaporação do Atlântico Sul, na altura do nosso litoral, com os ventos dominantes nas latitudes correspondentes, faz com que a precipitação média diária no Brasil seja a mais elevada da Terra, por atingir a ordem de 43 trilhões de litros (precipitação média anual de 184 centímetros). Nos Estados Unidos da América, por exemplo, a atmosfera só precipita 16 trilhões de litros por dia.

Os 500 mil quilômetros quadrados da caatinga, vegetação compatível com o clima semi-árido instalado em parte da Região Nordeste, estão submetidos a fenômeno peculiar, decorrentes do alinhamento de montanhas, que formam barreiras geomorfológicas à penetração da umidade, e à orientação dos ventos regionais, que empurram as nuvens de encontro a essas barreiras, provocando chuvas a barlavento e secura a sotavento.

A forma do território com acentuado alongamento no sentido dos meridianos, concede ao país a grande dádiva da diferenciação climática, fator primordial à diversidade de culturas.

Terras agricultáveis em quantidade, abundância de luz e calor, elevado índice pluviométrico e notável diferenciação climática, eis aí a receita ideal para o sucesso das atividades do campo e para a exclusão do Brasil da lista dos países vulneráveis à crise de alimentos que ameaça grande parte da humanidade.

Ainda com relação ao espaço físico brasileiro, deve ser ressaltado o fato relevante de boa parte do território continental, praticamente a metade dele, ainda conservar a vegetação primária, isto é, aquela existente em data anterior à chegada dos europeus.

Só na Amazônia brasileira (4 milhões de quilômetros quadrados), a formação florestal nativa ainda recobre 3 milhões de quilômetros quadrados, de permeio com 500 mil quilômetros quadrados de outras tipologias vegetais virgens. A despeito de informações cuja veracidade não pode ser confirmada pela realidade e por pesquisas independente a verdadeira Amazônia brasileira é por incrível que pareça o bioma mais bem conservado do planeta!

Esse detalhe feliz coloca nas mãos dos brasileiros o paraíso da biodiversidade, isto é, o maior banco genético da Terra!

Com relação à nossa Amazônia, a região encerra inestimável patrimônio florestal, cujo inventário, aponta para um volume de madeiras igual a 40 bilhões de metros cúbicos, considerando apenas as árvores adultas. Dentro desse volume encontram-se 40% do total de madeiras de lei (hardwoods) existentes no mundo, quantidade essa avaliada, estaticamente, em 1 trilhão de dólares. Note-se que foi usada a expressão “estaticamente”, porque se trata de riqueza renovável, desde que manejada inteligentemente.

O Brasil, todavia, embora amazônico por determinismo geográfico, não se resume à Amazônia!

Há mais de dois milhões de quilômetros quadrados de vegetação primária nas demais unidades paisagísticas do país, quais sejam o domínio dos cerrados, a zona dos cocais, o domínio da caatinga, o domínio da mata atlântica, o domínio do pantanal e o domínio das coxilhas.

No geral, essas unidades reforçam as dádivas da biodiversidade, o potencial madeireiro, além de enriquecer os patrimônios florístico e faunístico do Brasil!

Não há crise de matérias primas, sejam do reino vegetal, sejam do reino animal, que nos possa alcançar!

A possibilidade mais séria de crise para a humanidade, como é voz corrente, é a de água potável.

O suprimento superficial de água doce, em estado líquido, existente no Brasil (2,29 x 1015 m3) corresponde a 21% das disponibilidades mundiais. Só a Amazônia brasileira mantém em estocagem 1,63 x 1015 m3 de água potável, ou sejam, 15% do que existe na Terra.

Então, os brasileiros não precisam temer que lhes falte água desde que aprendam a usar esta dádiva com sabedoria.

Quanto às matérias primas de origem mineral, fácil demonstrar a posição cômoda do Brasil, inclusive porque a Amazônia brasileira, ao invés da África do Sul, é o verdadeiro “Oriente Médio dos Metais”.

As áreas cratônicas do pais (cratons: massas pré-paleozóicas, que não sofreram ulteriores dobramentos orogenéticos) somam 5,4 milhões de quilômetros quadrados, enquanto as áreas sedimentares emersas equivalem a 3,1 milhões, tudo em números redondos.

Os Escudos e demais áreas cristalinas, embora com boa parte do subsolo opaco, isto é, não submetido a qualquer tipo de pesquisa, já revelaram a presença das 26 substâncias metálicas de uso mais comum, sendo que em muitos casos com reservas de grandes proporções.

Assim dizendo, está tudo resumido!

As quatro bacias sedimentares emersas, à semelhança das áreas cristalinas, são bem férteis, podendo-se dizer o mesmo da plataforma continental.

Uma única restrição incide sobre elas, qual seja a pequena disponibilidade de carvão mineral, uma vez que só na parte meridional da Bacia do Paraná aparecem alguns depósitos, não muito significativos dessa substância energética.

Os climas prevalecentes nos territórios que viriam a compor o Brasil, no decorrer do Carbonífero, explicam essa falha. O futuro território brasileiro, na época, orbitava em torno do Pólo Sul, apresentando clima seco e vegetação rasteira.

Quanto às demais substâncias que se aglomeram nas rochas sedimentares, não há razão para queixas, mormente quando se tem conhecimento da densidade de pesquisa aplicada ao subsolo, que é insignificante.

Exemplo bem ilustrativo: até junho de 1984, desde o início da pesquisa de petróleo no Brasil, só se havia perfurado 8.867 poços de exploração e explotação no subsolo brasileiro. No decorrer do mesmo ano, o subsolo dos Estados Unidos da América foi alvo de 16 mil poços exploratórios!

Nos últimos anos, todavia, a PETROBRÁS obteve sucesso na exploração da plataforma continental e, mesmo, em terra, a ponto tal que a produção está bem próxima da situação de auto-suficiência e as reservas medidas de petróleo e gás garantem a continuidade do suprimento por mais uns 15 ou 20 anos.

A cresente possibilidade da área do pré-sal lançar o Brasil no grupo dos maiores produtores de petróleo do mundo já teve o seu valor determinado.

Além da área do pré-sal quase nada foi feito para pesquisar o petróleo nas áreas em torno da mega-fratura que vai da foz do Amazonas até a confluência deste com o Trombetas.

A mega-fratura em pauta resultou do processo de separação dos atuais continentes, iniciado há uns 160 milhões de anos (final do Jurássico) e concluído há 85 milhões de anos atrás (final do Cretáceo).

Esses tipos de fratura, em todo o mundo, são os locais onde se acumulam enormes volumes de hidrocarbonetos.

O Brasil, pois, poderá observar de longe a crise de matérias primas da natureza mineral, por ser auto-suficiente no setor!

Resta, ainda, examinar a capacidade energética nacional, a fim de verificar se o país apresenta vulnerabilidades nesse setor vital.

Um dos pontos cruciais do setor energético é a possibilidade de esgotamento prático das reservas de hidrocarbonetos nas próximas décadas.

O Brasil já pode contar com reservas medidas para os próximos dez ou quinze anos, embora tenha boas possibilidades de dilatar por décadas este prazo com o sucesso na exploração das reservas de óleo do pré-sal.

O Brasil tem todas as condições para produzir combustíveis de origem vegetal, aproveitando a biomassa. Esses combustíveis são de alto custo de mão de obra, por exigir um número muito grande de empregados, o que é bom para o país, mas demandam pouco capital, ao contrário da produção dos hidrocarbonetos, que exige o emprego de muito dinheiro para a pesquisa e lavra, com pequeno custo relativo à mão de obra.

Além desse aproveitamento indireto da energia solar, há também duas excelentes opções para fazê-lo diretamente, aproveitando a posição do país e suas condições climáticas: uso de placas armazenadores de calor e o emprego de células fotovoltaicas que geram eletricidade.

Só para dar uma idéia da eficácia do aproveitamento direto da energia solar, deve ser citado o resultado de testes conduzidos nos Estados Unidos da América, sobre o efeito prático do emprego de placas coletoras para aquecimento de água para uso residencial e pré-aquecimento do mesmo líquido para uso nas indústrias. Ficou demonstrado que o uso isolado dos coletores redundou numa redução de 15% no consumo anual de derivados do petróleo.

O emprego conjugado da energia solar será a instância definitiva do homem, uma vez que o SOL direciona para a Terra, diariamente, uma quantidade de energia equivalente a 100 mil vezes a capacidade de todos os geradores de eletricidade instalados no mundo.

Acontece, ainda, que conta o Brasil com um potencial hídrico inventariado igual a 213 mil megawatts de potência instalada, do qual somente uns 30% estão sendo aproveitados.

Portanto, existe uma perspectiva concreta de se instalar mais 150 mil megawatts por conta de novas hidrelétricas, sendo importante frizar que a Amazônia entrará com uma parcela de 110 mil megawatts em que a nova usina de Monte Alto será a mais importante.

Os Estados Unidos da América já aproveitaram todo o seu potencial hídrico, que totaliza apenas 101 mil megawatts, menos da metade do potencial do Brasil.

Além disto a capacidade de geração de energia no Brasil não se esgota com o que já foi mencionado, eis que o urânio e o tório, combustíveis da fissão nuclear, são abundantes no país. Embora do primeiro só se tenha medido, até agora, uma reserva equivalente a 2% das reservas mundiais, no caso do tório as medições, ainda incompletas, indicam que as reservas domésticas já chegam a 30% de tudo o que existe no planeta.

Devido a isto tudo - a estes fatos - o Brasil tem reais condições para oferecer energia aos seus habitantes, seja para o conforto pessoal seja para o progresso continuado.

Não há como deixar de formular uma pergunta lógica: por que todas essas benesses que o território oferece ainda não foram aproveitadas para tornar os brasileiros prósperos e felizes?

A resposta só poderá ser uma: má gestão dos negócios de Estado.
Entenda-se por má gestão ignorância, incompetência, corrupção e outras coisas do mesmo quilate.

O Brasil, devido às mesmas circunstências que tanto favorecerem o seu território teve a sua evolução política e econômica feita muitas das vezes por acaso. Sem planejamento estratégico devido às nossas limitações.

Enquanto no Hemisfério Norte, motivados pela sábia advertência de Thomas Paine, resumida na frase “The blood of the slain, The weeping voice of the nature cries: ´Tis time to part” os habitantes das Treze Colônias engajaram-se numa guerra cruenta, bateram e expulsaram os colonizadores, cortando todos os vínculos com a Coroa inglesa a ponto de não estabelecerem sequer representação diplomática na antiga metrópole, no Brasil a Independência política foi de fato um negócio de pai para filho.

A Carta de Lei de D. João VI, que ratificou o Tratado de 1825, pelo qual Portugal reconheceu a Independência do Brasil, demonstra a maneira “gentil” que presidiu a nossa separação.

Nela o Rei de Portugal assume o título de Imperador do Brasil, compartilhando-o com o filho D. Pedro de Alcântara, a quem confirmou como seu herdeiro e sucessor.

Em simultaneidade, ocorreu a faceta dramática do reconhecimento da nossa Independência: D. Pedro aceitou a imposição portuguesa de transferir para o Brasil uma dívida de 2 milhões de libras esterlinas, que Portugal contraíra com os banqueiros ingleses.

Tal ato teve como conseqüência a transferência do comando dos negócios do Brasil para a Inglaterra e, pior do que isso, a manutenção de todas as práticas econômicas coloniais: exportação de matérias primas brutas em troca de produtos manufaturados.

Essa prática perdurou até os dias atuais, exceto durante a pausa revigorante que nos proporcionou Getúlio Vargas, o primeiro Presidente nacionalista.

O que se passou daí por diante até a ascensão do atual Presidente é história contemporânea, que não vem ao caso relembrar.

Todavia, não se pode deixar de ressaltar o grau de dependência a que fizeram chegar o Brasil, principalmente devido a interferência dos que caíram no conto da “globalização”.

Segundo o famoso publicista norte-americano, John Kenneth Galbraith, “a globalização não é um conceito sério e nós, norte-americanos, a inventamos para dissimular a nossa política de intervenção econômica nos outros Estados e para tornar respeitáveis os movimentos especulativos de capital, que sempre causam graves problemas”.

De um modo geral, no Brasil, todas as atividades econômicas de porte passaram às mãos de grupos de fora, cujos acionistas são completamente dissociados da comunhão nacional. E estrategicamente trabalham para manter as suas vantagens no Brasil e no mundo.

As taxas elevadíssimas de juros, fixadas pelo chamado COPOM, têm como justificativa maior frear a inflação, mas são mantidas lá na estratosfera para atrair investimentos diretos que equilibrem as contas externas do país, além, é claro, de favorecer aos bancos aqui estabelecidos.

Até os bancos estrangeiros receberam inédita autorização para operar no varejo bancário, auferindo lucros e remetendo os mesmos para os países de origem às custas da poupança dos pobres cidadãos brasileiros!

E para rematar a manobra lesiva aos interesses estratégicos do Brasil os atuais dirigentes, ditos esquerdistas, ainda autorizaram, com a conivência da maioria dos congressistas, o ingresso do capital estrangeiro na mídia, com o que será consumada a captura total do compartimento econômico do país, sem que os brasileiros recebam qualquer informação a respeito.

A única reação eficaz, entretanto, será aquela comandada por cidadãos que não sejam destros, nem tampouco sinistros, mas plenamente brasileiros; que não sejam a favor do Estado Mínimo, nem tampouco do Estado-Máximo, mas tão somente do Estado-Necessário.
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