Há já alguns meses tenho recebido e-mails do The Motley Fool, um site norte-americano especializado em investimentos, muito bem escrito e muito bem informado.
Um e-mail do The Motley Fool, quando impresso , pode passar de 30 páginas o que já seria fantástico. É texto que mesmo os maiores entusiastas do marketing direto acham demasiado.
Mas,para eles, estes textos imensos têm funcionado.
Além disto, nestes mesmos e-mails imensos, há links com entrevistas em vídeo, links para material informativo, pesquisas, textos de apoio ao que está sendo dito que transforma as 30 páginas em mais de 100 para quem deseje seguir a linha de raciocínio apresentada.
Eles anunciaram com antecipação a iminência da grande crise financeira mundial, alertando os assinantes para que tomassem providências e se salvaguardassem de seus efeitos.
No último mês, sem que eu possa aqui apavorar quem lê o Almanaque, eles prevem uma catástrofe economico-financeira muito maior do que a que desmontou a economia mundial.
Por outro lado a União Europeia está vivendo uma situação muito esquisita: com a exceção do Reino Unido e se não me engano um ou outro membro, o fato de contarem com uma moeda única - o euro - é para eles -um problema incomensurável. E não uma solução para todos os seus problemas.
Em meio à crise (ainda não superada) eles sequer têm uma moeda, a referência econômica essencial para todo mundo que recebe dinheiro ou paga uma conta.
Os europeus não têm hoje novos mercados a explorar, não têm mercados internos crescentes, estão apanhando todos os dias dos exportadores chineses e seus elevados custos internos - em especial os relacionados ao pagamento dos aposentandos e desempregados - desenha um futuro apavorante para todos envolvidos nesta confusão.
Se você está achando que o dólar vai deixar de ser a moeda internacional e inocentemente pensar em transformar os seus recursos em euros vai estar muito menos preparado para superar a crise delineada pelos anunciantes do caos próximo.
Já ouvi de um respeitado professor de economia brasileiro que no fundo no fundo a melhor maneira de garantir-se neste mundo em crise seria recorrer ao ouro... Só tem que não há ouro suficiente para todo mundo.
Ele falou a sério, mas como todo mundo que prevê momentos difíceis não quis assumir o papel de "catastrofista", uma qualificação muito chata de se ter, tanto quando a confusão ocorre, e você comprova que é mesmo agourento, e também quando a confusão não ocorre, motivo para ser qualificado como um desvairado.
Pois bem, se você está pensando em fazer uma viagem de férias, ou de estudos ou de trabalho para os Estados Unidos tem mais um motivo para preocupar-se:
Um ex-agente soviético , o Panarim , já está dizendo há um bom tempo que os Estados Unidos vão se dividir em 6 países. Ele tem em seu currículo ter anunciado que a União Soviética iria pro vinagre, como de fato foi.
A previsão sobre a dissolução dos Estados Unidos da América não é para daqui a 50 anos, ou mais.
A previsão dele é para 2010!
No site do Globo, cujo link informo a seguir, você vai entender melhor esta história e as justificativas do Panarim que até esta leitura me parecia um russo recalcado com o fim do império soviético querendo ver o circo pegar fogo e ganhar dinheiro com um livro ou com conferências.
Acesse
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/03/24/conheca-os-estados-desunidos-da-america-na-teoria-de-um-russo-754965406.asp
e aumente as suas preocupações.
Não as suas preocupações com o que vai acontecer com os Estados Unidos ou com a Europa, ou ainda outras preocupações relacionadas com o crescimento da China e do Oriente neste novo cenário.
A sua preocupação maior, assim como a minha e de todos nós, é com o que possa ocorrer no Brasil, caso estas tsunamis venham de fato ocorrer.
Neste nosso ambiente íntimo do Almanaque tenho tudo para prever que por uma bela coincidência a nossa terra de Pindorama vai se dar melhor do que uma grande parte dos países.
Só tem que, como diz a música, é impossível ser feliz sozinho.
Será preciso, mais do que nunca, contarmos com as melhores lideranças políticas, econômicas, industriais, comerciais, sociais, educacionais, religiosas para obtermos o melhor para nós, caso estas catástrofes, ou parte delas, vierem mesmo a ocorrer.
Este não é o mundo de sonhos que tinha em minha cabeça quando pensava no século 21. Mas...
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