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terça-feira, 20 de abril de 2010
Quem tem o que dizer e quem sabe o que dizer
Está começando o novo processo eleitoral para a escolha do presidente do Brasil.
Tenho participado deste processo como eleitor, como jornalista, como profissional de marketing e como cidadão desde que o Jânio foi eleito em 1960.
E não tenho qualquer dúvida de que as escolhas feitas por nós, brasileiros, tiveram um efeito muito profundo sobre as nossas vidas.
Decisões saídas das urnas pelo apoio maciço dos eleitores determinaram se o país iria para a frente nos próximos anos, ou se tudo iria se complicar para nós diante das determinações governamentais naquele período.
Isto ocorria e ocorre devido à importância que a entidade governo tem sobre o país.
Uma lei aqui, uma medida provisória ali, uma grande falcatrua mantida oculta, um privilégio assegurado a um grupo, tudo isto afeta os recursos de que este grande estado dispõe para redistribuir as "vantagens" para os habitantes do Brasil.
Amanhã Brasília completa 50 anos graças à vontade de Juscelino Kubitschek que desafiado em Goiás por um jovem a cumprir o que dizia a Constituição - mudar a capital para o planalto central - disse que sim.
Se quando o estado planeja fazer alguma coisa e a executa conforme os planos há falhas gritantes em pelo menos metade do que é feito imagine-se a quantidade de falhas quando não existe um planejamento?
Brasília foi um milagre brasileiro, pois foi inaugurada bem inacabada e inacabada permaneceu até hoje, haja vista os escândalos recentes de seu governo local.
Depois de JK elegemos - e por maioria absoluta quando esta ainda não era requerida Jânio. Sete meses depois da posse mergulhamos na montanha russa/trem fantasma que só veio a parar com a eleição do Collor...
Não vou descrever o que todos viram e todos sabem. Quero apenas pedir a sua atenção para os riscos que corremos em aceitar ou repudiar candidatos em função dos dois conceitos presentes no título desta matéria:
Há gente que sabe e merece ser levada ao poder para exercer a sua competência.
Há gente que aprimora a sua apresentação, mas comprovadamente ao assumir o poder mete os pés pelas mãos, e se demonstra incapaz. Incapacitando o país pelos próximos anos.
Ora, estaria eu defendendo ou atacando quais candidatos à presidência?
Tenho a minha certeza de que não existe uma unanimidade ululante em favor do Serra e nenhum repúdio óbvio quanto à Dilma.
Mas, longe de mim ser neutro neste caso. O que recomendo a quem lê este texto é que examine com o cuidado de um médico em busca de sinais de dopping de um atleta tudo o que ele e ela fazem.
E esqueçs o que se diz sobre ele.
Julgue e pelamordedeus vote na pessoa que tenha mais condições de promover o progresso do país.
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